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3 sinais que mostram a morte de uma criptomoeda

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Muitos acham que o fator mais determinante para a “morte” de uma cripto é a queda brusca no preço, usualmente causada por um bug (falha) no código, grande ataque 51%, ou coisa similar. No entanto, estas quedas vertiginosas costumam ocorrer semanas ou meses após o projeto efetivamente falhar.

Lembra do clássico golpe Bitconnect de 2017? Ele só caiu em meados de janeiro de 2018, quando o site da “empresa” saiu do ar. Duas semanas antes, a Comissão de Valores Mobiliários do Texas (EUA) havia expedido um mandado para o término das operações, por se tratar de um golpe de pirâmide.

Dois meses antes, a agência reguladora do Reino Unido deu um prazo de 60 dias para a Bitconnect se regularizar. Isso sem contar os alertas 45 dias antes do crash, feito por Michael Novogratz, gestor de fundos profissional com 3 décadas de experiência, seguido de Vitalik Buterin.

Número de endereços ativos na rede

O primeiro dado que deve ser analisado é o número de endereços ativos na rede. Nem todas as moedas disponibilizam tal informação, e há casos de números inflados, dentre os quais destacam-se Tron (TRX), BCash SV (BSV), Stellar (XLM), e Litecoin (LTC). Repare que o custo para realizar transações nestas redes é muito baixo, o que facilita a manipulação.

Número de endereços (addresses) ativos. Fonte: Messari

Acima podemos perceber como algumas redes são absolutamente insignificantes, com destaque negativo para ZRX, NEM (XEM), Basic Attention (BAT), Waves, e NEO. Há alguns casos que podem ser explicados, como Huobi Token (HT), Maker (MKR) e as stablecoins, que usualmente operam de forma centralizada, logo não há grande vantagem em mante-las fora da exchange ou custodiante.

Atualização do código fonte

A segunda medida mais importante é o número de mudanças no código-fonte, usualmente medido no GitHub. Infelizmente nem todos os projetos utilizam este método descentralizado e transparente para desenvolvimento do código.

Conforme dados de atividade extraídos do CryptoMiso, podemos perceber uma queda muito acentuada no desenvolvimento de algumas moedas. No entanto, deve-se pesquisar se o efeito foi causado por uma mudança no repositório, com os desenvolvedores passando a utilizar outro site além do GitHub.

Novamente, este é um indicador muito fácil de se inflar. É possível perceber quando o projeto para de manipular o dado, e sofre uma queda brusca em seguida. Veja por exemplo ZSC e AUR, ambos com padrão muito semelhante.

Valor médio transferido na rede

Por último, temos o valor médio (mediana) das transferências na rede. Independente do número absoluto, o ideal é termos uma manutenção ou crescimento ao longo do tempo.

Segundo dados do CoinMetrics, os destaques de queda nos últimos meses foram Litecoin (LTC), Bcash (BCH), Vertcoin (VTC) e Verge (XVG).

Conforme mencionado, moedas com taxas baixas de transação são mais fáceis de manipular dados. No entanto, os indicadores acima são bastante úteis para procurar moedas à beira do precipício.

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Autor:
Marcel Pechman