Criptomoedas “são como uma doença venérea”, diz Charlie Munger, braço direito de Warren Buffett

Munger também mostrou-se orgulhoso de não ter investido em criptomoedas, comparando-as com doenças venéreas após ser questionado se não perdeu uma oportunidade, visto que o mercado de criptomoedas está valendo 2 trilhões de dólares.

Charlie Munger, braço direito do bilionário Warren Buffett, voltou a atacar as criptomoedas nesta quarta-feira (16) durante encontro anual do Daily Journal Corp, comparando as criptomoedas com uma “doença venérea”.

Munger também disse que os usuários de criptomoedas fazem pouco para a civilização, querendo apenas lucros. Além disso, afirmou que por não serem rastreáveis, são usadas por criminosos para cometer sequestros e extorsões.

Tal fala acontece cerca de quatro anos após ter criticado o Bitcoin pelos mesmos motivos. Mostrando que ainda não entende para que serve e como o Bitcoin é utilizado.

Ainda não entendeu o Bitcoin

A fala mais lembrada de Munger sobre criptomoedas, especificamente sobre o Bitcoin, foi feita durante uma conversa com a CNBC em 2018, onde tanto ele quanto Warren Buffett e Bill Gates desprezam a maior criptomoeda do mercado.

“Bitcoin é ouro artificial sem valor que deu certo por conta de muita atividade ilícita, agora isso não é algo que eu preciso, que o mundo precise”

Voltando para 2022, após ser questionado pelo Yahoo Finance se está surpreso com o Bitcoin ter chegado ao público mainstream, Munger manteve seu discurso antigo, ainda acreditando que as criptomoedas não são boas para a sociedade.

“Se você parar para pensar, [o Bitcoin] é uma moeda ideal para cometer extorsão ou sequestro […] por que um governo civilizado quer uma tecnologia irrastreável, ideal [para tais crimes] surgindo no sistema de pagamentos?”

Tal afirmação mostra que Munger não estudou as criptomoedas a fundo, afinal um relatório da Europol mostra que as criptomoedas não são tão usadas por criminosos quanto as moedas fiduciárias como dólar ou euro.

Além disso, recentemente o governo americano realizou a maior apreensão de Bitcoin, devido à possibilidade de rastrear tais moedas.

Indo além, Munger também afirmou que os usuários de criptomoedas querem ficar ricos rapidamente, sem fazer muito para a civilização. Talvez também não tenha lido sobre o Canadá congelando contas bancárias nesta última semana.

“Acredito que a China comunista foi mais sábia do que fomos, eles apenas as baniram”

Criptomoedas são como uma doença venérea

Finalizando, Munger também mostrou-se orgulhoso de não ter investido em criptomoedas, comparando-as com doenças venéreas após ser questionado se não perdeu uma oportunidade, visto que o mercado de criptomoedas está valendo 2 trilhões de dólares.

“Certamente eu não investi em criptomoedas, estou orgulhoso do fato que evitei isso. [As criptomoedas] são como uma doença venérea.”

Por fim, novamente citou que as criptomoedas são úteis em crimes de extorsão, sequestro e evasão fiscal. Afirmando que elas não merecem nem mesmo o seu desprezo.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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