A Polícia Federal do Brasil (PF), prendeu mais um sócio de Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos bitcoins, em uma nova fase da Operação Kryptos, que foi deflagrada em 2021 para encerrar um esquema de pirâmide financeira que ocorria em Cabo Frio (RJ).
O esquema é um dos maiores já vistos no Brasil, visto que a GAS Consultoria levou milhares de pessoas a acreditar em lucros de 10% ao mês com supostas operaçõescom criptomoedas.
A nova operação foi batizada de “Flanelinha“, que é o nome dado a pessoas que trabalham com o parqueamento de veículos.
Polícia federal prende mais um sócio do Faraó dos bitcoins próximo de Niterói
A Polícia Federal anunciou que 10 agentes cumpriram o mandado de prisão contra mais um suspeito de ajudar o Faraó dos Bitcoins em sua empreitada criminosa no Brasil.
Em esforço conjunto da PF com o Ministério Público Federal, um mandado de prisão e outro de busca e apreensão foi cumprido na noite da última quarta.
A prisão ocorreu, na noite de ontem, na Rodovia Niterói-Manilha, no momento em que o foragido se deslocava em direção à Região dos Lagos. Já o mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã de hoje, na residência do alvo, em Cabo Frio.
A organização criminosa movimentou bilhões de dólares em nome de seus clientes e há mais de um ano não paga mais o que prometia.
E a ação do suspeito preso começou após a deflagração da primeira fase da Operação Kryptos. Segundo a PF, ele era um dos operadores do esquema criminoso que dissipou parte da frota de veículos que estavam em nome de laranjas.
Os veículos ocultados por ele são avaliados em R$ 4 milhões e estão sendo gradualmente recuperados pela PF, com apoio da Polícia Rodoviária Federal. Após a localização e apreensão dos veículos, todos ficarão a disposição da justiça brasileira.
As acusações contra o novo preso são da prática dos crimes de operação sem autorização de instituição financeira, gestão fraudulenta, organização criminosa e apropriação indébita, que pode lhe render 40 anos de prisão.
Pirâmides no Rio de Janeiro chamam atenção
Na última quarta-feira a PF também prendeu no Rio de Janeiro alguns dos líderes da Trust Investing, outra empresa suspeita de operar um esquema de pirâmide com criptomoedas, com promessas de 20% ao mês.
Um dos líderes dessa, inclusive, o marido da cantora Perlla, Patrick Abrahão era um antigo alvo do Faraó dos Bitcoins pela concorrência entre os negócios na Região dos Lagos.