Ainda investidor no mercado de criptomoedas, Thiago Nigro, mais conhecido como Primo Rico, revelou que ainda tem uma posição de 1 milhão de reais em seus investimentos com criptomoedas.
Conforme divulgado por meio de seus stories no Instagram nesta segunda-feira (20), Thiago Nigro disse que a soma representa 7,45% de seus investimentos totais.
Além de criptomoedas, em sua carteira pública Thiago Nigro diz ter Ações, BDRs, fundos de investimentos e imobiliários, previdência, renda fixa pré e tesouro direto.
Em tom de brincadeira em sua publicação, ele disse que “se o mundo acabar”, ele ainda terá suas criptomoedas como proteção.
“7,45% da minha carteira está em Cripto. Se o mundo acabar, tenho R$ 1M pra sobreviver.”
Criptomoedas como proteção de patrimônio em crises
Com a crise bancária preocupando sobre a saúde do Dólar no curto e longo prazo, muitos investidores começaram a buscar soluções de proteção de patrimônio.
Isso porque, o Fed, banco central dos EUA, tem indicado que vai salvar os bancos, imprimindo dinheiro novo no processo de resgate. Com isso, há uma preocupação de que o dinheiro do país pode perder valor, acidente financeiro que poderia causar um efeito dominó no mundo.
Com o Dólar devastado, por exemplo, muitos países que possuem reservas de valor com a moeda passaria por problemas. Além disso, o comércio global que utiliza o USD como padrão teria de encontrar uma nova forma de trocar bens com segurança.
Neste contexto, os maiores fãs das criptomoedas acreditam que as moedas descentralizadas que não dependem de governos poderiam ganhar força. A principal é o bitcoin, moeda digital que valorizou muito com a crise bancária dos EUA em 2023.
Nos últimos dias, o bitcoin voltou a se aproximar de US$ 30 mil, saltando em relação ao Dólar nos últimos dias.
Investidor do bitcoin publicamente, o Primo Rico é mais um a acreditar que a moeda serve como hedge em um eventual colapso financeiro de ativos tradicionais.
Arrependimento com o bitcoin
Investidor de bitcoin desde 2014, o Primo Rico revelou que seu “maior erro foi vender Bitcoin em 2014”, visto que ao observar a volatilidade da moeda se assustou.
Caso tivesse mantido o patrimônio adquirido naquela época, teria um retorno hoje de milhares de vezes. Isso porque, na ocasião de sua compra, cada bitcoin custava apenas US$ 314,00 por unidade, muito distante da atual cotação de US$ 27.700,00. O Primo Rico nunca revelou quanto comprou e vendeu na ocasião.
Ao que tudo indica, em quase dez anos ele deixou de temer a volatilidade do bitcoin e hoje confia parte de seu futuro com o sucesso da moeda digital.