O Banco Santander, com sede na Espanha e um dos maiores do mundo com presença até no Brasil, começou a treinar seus clientes sobre a tecnologia Bitcoin e até sobre a Lightning Network.
A novidade que começou neste mês de junho de 2023 mostra que o banco está antenado na tecnologia, e prepara o terreno para clientes.
Além disso, comprova o interesse dos bancos globais na tecnologia da principal moeda digital, que tem facilitado transações instantâneas internacionais com custos cada vez menores.
“Curioso com o fenômeno inovador do Bitcoin?”, perguntou Banco Santander aos clientes
Em uma chamada para o público via Twitter, o Santander publicou em seu perfil no dia 9 de junho de 2023 um estudo sobre o Bitcoin para todos os interessados. O novo artigo faz parte de uma série de estudos intitulada “DigitalAssets101”.
“Curioso sobre o fenômeno inovador do Bitcoin? Nós nos aprofundamos neste mundo em nossa série DigitalAssets101, detalhando os fundamentos, benefícios e implicações desta tecnologia transformadora.”
Curious about the groundbreaking phenomenon of #Bitcoin? 🌍✨ 💡💰
We delve deeper into this world on our #DigitalAssets101 series, breaking down the fundamentals, benefits, and implications of this transformative technology. 🚀🔑
— Santander (@bancosantander) June 9, 2023
Vale lembrar que no estudo sobre o bitcoin, o Santander declara que a moeda digital cumpre com as três funções do dinheiro, como meio de troca, unidade contábil e reserva de valor. Contudo, como a tecnologia está em processo de adoção, o banco considerou o trabalho ainda em progresso.
Sobre a regulação da moeda digital, o banco declarou que com a falta de regulação em vários países, o bitcoin é uma tecnologia com status de “não legal”, o que não impede seu uso, embora a China tenha proibido atividades relacionadas.
Lightning Network é um sistema descentralizado que corrige uma “falha” do bitcoin, sugere Santander
Comparando a rede principal do bitcoin com a Visa, o Santander apontou que a moeda digital não permite muitas transações por segundo.
No entanto, esta “falha” já conta com uma correção promissora, que é a Lightning Network. Em um novo artigo, o Santander declara que a rede descentralizada da LN é uma solução de pagamentos instantânea que suporta milhões de micropagamentos por segundo.
“A Lightning Network resolve esses problemas. Os pagamentos nesta rede não requerem confirmações de bloco e, portanto, são instantâneos. Também permite pagamentos por pequenas quantias, com taxas muito mais baixas em comparação com aquelas que usam validação de blockchain. Outra grande vantagem dessa rede é sua escalabilidade –, pois pode suportar milhões de transações por segundo. Por fim, essa rede elimina o risco de delegar custódia a terceiros.”
Santander Brasil tem realizado testes com blockchain e tokenização
No Brasil, o Santander testa uma tecnologia blockchain em negociações de imóveis e veículos.
Além disso, tem participado com reguladores dos estudos do Real digital, CBDC do Brasil que deve chegar até o fim de 2024.
Ao que tudo indica, globalmente, o Santander tem demonstrado alto interesse no mercado de criptomoedas e pode começar a se envolver mais com operações assim nos próximos anos, a medida que bancos estão mais interessados em fornecer serviços para investidores.