Circle agora permite compra de dólar digital (USDC) com PIX direto no Brasil, sem conta no exterior

Além de eliminar intermediários e cortar custos, outro benefício citado é uma possível melhoria no tempo de liquidação, passando de dias para minutos.

A Circle, empresa responsável pela USDC, anunciou nesta terça-feira (17) que empresas brasileiras poderão comprar sua stablecoin diretamente via PIX. Em outras palavras, agora não há a necessidade de abrir uma conta no exterior para comprar USDC já que as compras poderão ser feitas em Real.

Além do Brasil, outro país beneficiado foi o México. Isso porque além do PIX, outro método de pagamento adotado pela Circle foi o SPEI (Sistema de Pagos Electrónicos Interbancarios).

A solução vai de encontro com a grande demanda por sua stablecoin nesses dois países.

Circle começa a aceitar PIX na compra de USDC

Atualmente a USDC é a segunda maior stablecoin do setor com um valor de mercado de US$ 35,5 bilhões. Segundo dados do MercadoCripto, hoje a USDC é a 6ª criptomoeda mais negociada no Brasil.

Dado esse interesse dos brasileiros pelo dólar, a Circle anunciou que estará disponibilizando a compra de sua stablecoin diretamente via PIX para empresas brasileiras.

“O USDC está agora disponível no Brasil e no México através de sistemas nacionais de pagamento em tempo real — marcando um marco importante — por meio de integrações com os principais bancos desses países.”

“Isso significa que as empresas agora podem acessar o USDC — o maior dólar digital regulamentado do mundo — diretamente de instituições financeiras locais em duas economias do G20 sem precisar transferir fundos para um banco no exterior”, continua o comunicado. “Elas podem usar o USDC para seus próprios fins corporativos e oferecê-lo como uma opção para seus próprios clientes.”

Além de eliminar intermediários e cortar custos, outro benefício citado é uma possível melhoria no tempo de liquidação, passando de dias para minutos.

No texto, a Circle destaca que “95% dos US$ 640 bilhões em comércio exterior anual de bens ocorrem em dólares, com o comércio direto entre os EUA e o Brasil totalizando aproximadamente US$ 120 bilhões por ano”.

Em relação ao México, país vizinho dos EUA, a empresa aponta para o grande fluxo de remessas, que ultrapassou US$ 63 bilhões em 2023, e que as stablecoins podem oferecer uma economia média de 6,35% nessas transações.

Por fim, vale ressaltar que a solução está sendo apresentada para empresas. De qualquer forma, isso deve fazer com que mais instituições financeiras abracem as criptomoedas devido às suas vantagens, oferecendo essas opções aos seus clientes.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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