A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, a CVM, aprovou o primeiro ETF spot do XRP do mundo. O produto deve chegar na bolsa brasileira em breve, a B3.
O produto é desenvolvido pela Hashdex e administrado pela Genial Investimentos, atualmente em fase pré-operacional.
Mesmo assim, já começou a atrair investidores que em breve poderão negociar o novo ETF de criptomoedas no Brasil. Vale o destaque que a CVM dos EUA analisa liberar um produto financeiro similar, mas ainda não o fez.
Brasil larga na frente novamente ao lançar primeiro ETF spot de XRP na bolsa
O mercado de ETF a vista permite que investidores comprem um produto regulado e listado em bolsa de valores, associado a algum ativo. Neste caso, o novo produto rastreia o preço de mercado do XRP, uma altcoin que atravessou grande alta no início de 2025.
“O XRP é uma escolha natural para um ETF devido à sua utilidade no mundo real, à crescente demanda institucional e ao seu market cap geral. Após a aprovação de um dos primeiros ETFs de Bitcoin em 2021, a aprovação do primeiro ETF de XRP pela CVM demonstra a abordagem visionária do Brasil em relação aos mercados de criptoativos e aos avanços financeiros“, afirma Silvio Pegado, Managing Director da Ripple para a América Latina.
Durante a fase pré-operacional, o foco está em garantir a conformidade com as regulamentações brasileiras. Além disso, é um momento crucial para campanhas educacionais e de esclarecimento, garantindo que os investidores entendam os riscos e as oportunidades que um ETF de XRP pode oferecer.
Investidores devem ter atenção ao ecossistema da XRP
O desempenho do XRP no mercado será um fator importante para a atração de investidores. Isso porque, embora o ETF ofereça a vantagem de simplificar o processo de investimento, os investidores ainda estarão atentos à volatilidade e ao desempenho do ativo subjacente.
O XRP, como outras criptomoedas, pode apresentar oscilações significativas de preço. Assim, a confiança no produto depende, em grande parte, da estabilidade e do crescimento do próprio XRP no mercado financeiro global.
Em 2024, o ano marcou uma adoção em massa de ETFs em todo o mundo. Nos EUA, por exemplo, o primeiro produto em bolsa de bitcoin e ethereum a vista ganhou vários investidores, com a BlackRock liderando o movimento.
Já no Brasil, a CVM aprovou ETFs de Ethereum, Solana e Bitcoin nos últimos anos, além de produtos lastreados em índices de múltiplas criptomoedas. Com a chegada do novo produto ligado à XRP, abre o caminho para criação de novos instrumentos de outras altcoins.