O Mudular Carnival estreou em grande estilo no Minascentro, em Belo Horizonte, realizando o maior evento de criptomoedas já realizado na capital mineira.
Com quase 2 mil inscritos, a conferência reuniu especialistas, desenvolvedores e entusiastas para discutir as principais inovações do setor, com destaque para temas como Ethereum, Arbitrum, Web3, staking e o futuro do Bitcoin.
O primeiro dia começou com o credenciamento dos participantes e, às 10h, o evento foi oficialmente aberto por João Kury, que deu as boas-vindas ao público e falou sobre o crescimento da comunidade cripto no Brasil.
Logo em seguida, Isabella de Brito apresentou um panorama sobre o Ethereum, ressaltando a importância do ecossistema para o desenvolvimento de novas aplicações descentralizadas.
A programação seguiu com Romina Seijas, que abordou a influência da Web3 na América Latina, focando na necessidade de maior inclusão e acessibilidade às tecnologias blockchain na região.
A manhã ainda contou com uma palestra sobre a Arbitrum, liderada por Ricardo Gordon, explicando os benefícios e motivos que justificam a existência dessa solução de escalabilidade para o Ethereum.
Em seguida, Ahmed trouxe uma discussão aprofundada sobre a evolução dos ZKEVMs, explorando como as provas de conhecimento zero podem transformar a segurança e eficiência das redes blockchain.
No período da tarde, os debates ficaram ainda mais acalorados. O painel “Estado da Blockchain: casos de sucesso e próximas narrativas”, moderado por Danilo Perotti, reuniu André Franco e Felipe Medeiros, que discutiram o atual cenário do mercado e as tendências que devem dominar o setor nos próximos anos.
Henrique Belumat trouxe uma perspectiva interessante sobre o futuro dos NFTs e sua adoção no mundo real, enquanto Ricardo Gordon voltou ao palco para explicar os motivos que tornam a Arbitrum uma escolha atrativa para desenvolvedores.
Outro painel de destaque foi “Bitcoin além do dinheiro: perspectivas para o futuro”, mediado por Guilherme Ribeiro, contando com as participações de Akva e Diego Kolling, que exploraram o papel do Bitcoin como reserva de valor e seu impacto no sistema financeiro global.
A tarde seguiu com uma discussão sobre o ecossistema Solana, indo além das famosas memecoins, com a participação de Bonis (moderador), Kaleve, Medeiros e DollarInvest.
O evento encerrou o primeiro dia com um debate polêmico: “NFTs estão mortos ou apenas se reinventando?”. Com mediação de Guilherme Ribeiro, os especialistas Henrique Belumat, Nett0 e Kaio Jansen analisaram a evolução do mercado de tokens não fungíveis e o que podemos esperar para os próximos anos.
Com um público engajado e temas relevantes, o Mudular Carnival começou com o pé direito e promete posicionar Belo Horizonte como um dos polos brasileiros de inovação em blockchain e criptomoedas.
A expectativa para os próximos dias do evento é alta, com mais painéis e palestras que aprofundarão o debate sobre o futuro da Web3.
A agenda completa pode ser vista neste link.