Michael Saylor está vendendo Bitcoin? Fundador da Binance faz postagem enigmática no X

Parte da comunidade acredita que CZ está se referindo a Michael Saylor, fundador da Strategy, devido a comentários do bilionário contra prova de reservas.

Changpeng Zhao, fundador da Binance, atraiu a curiosidade da comunidade com um simples tuíte nesta terça-feira (27). O executivo aponta que alguém pode estar vendendo Bitcoin, mas não revela nomes.

A postagem conta com mais de mil comentários, a maioria deles questionando quem teria vendido suas moedas enquanto o preço da criptomoeda não para de subir.

Os mais corajosos arriscaram palpites. O principal nome citado é o de Michael Saylor, fundador da Strategy. Isso porque o bilionário se mostrou contra o uso de provas de reservas recentemente.

Comunidade quer saber quem vendeu Bitcoin após postagem enigmática de CZ

Um estudo da Triple-A revela que mais de 560 milhões pessoas investem em criptomoedas no mundo. Já Changpeng Zhao, fundador da Binance, apontou que um desses investidores está vendendo seus bitcoins.

A postagem atraiu a curiosidade da comunidade. O tuíte já conta com mais de 500 mil visualizações em poucas horas e mil comentários questionando quem teria vendido suas moedas.

“Ele provavelmente vendeu bitcoins”, escreveu CZ.

Fundador da Binance faz postagem enigmática sobre venda de Bitcoin, sem revelar nomes. Fonte: X.
Fundador da Binance faz postagem enigmática sobre venda de Bitcoin, sem revelar nomes. Fonte: X.

Enquanto o Grok, Inteligência Artificial do X, aponta que o vendedor poderia ser o bilionário mexicano Ricardo Salinas, outras pessoas apontaram que CZ poderia estar se referindo a Michael Saylor, fundador da Strategy.

Isso porque o Saylor se mostrou contra a prática de prova de reservas quando questionado se a Strategy iria revelar os endereços que guardam seus bitcoins. No total, sua empresa detém 576.230 BTC (R$ 362 bilhões).

“A maneira convencional atual de publicar prova de reservas é uma forma insegura de prova de reservas”, iniciou Saylor. “Na verdade, isso enfraquece a segurança do emissor, dos custodiantes, das corretoras e dos investidores.”

“Não é uma boa ideia. É uma má ideia. É como publicar os endereços, contas bancárias e números de telefone de todos os seus filhos, achando que isso de alguma forma vai melhorar a segurança da sua família. Isso não melhora a segurança da sua família. Nenhum analista de segurança institucional ou corporativa acharia sensato publicar todos os endereços de carteira de forma que possam ser rastreados.”

A própria Binance atualiza suas provas de reservas mensalmente, motivo que pode ter levado Changpeng Zhao a questionar se Saylor estaria vendendo bitcoins secretamente.

No entanto, dado que a Strategy é uma empresa pública, ela precisaria divulgar isso para seus acionistas, o que enfraquece essa teoria.

Por outro lado, o bilionário poderia ter vendido seus próprios bitcoins. Em 2021, Saylor disse que possuia mais de 17.000 bitcoins, mas nunca mais atualizou esses números.

“CZ está com muito medo para marcar o @, mas todos sabemos que ele está fazendo subtuíte para o @saylor”, comentou um usuário na postagem enigmática do fundador da Binance, mostrando um trecho das falas do bilionário.

Michael Saylor falou bastante sobre prova de reservas de Bitcoin

Em outro vídeo, com quase 8 minutos de duração, é possível ver a resposta completa de Michael Saylor sobre prova de reservas. Seu argumento é que isso compromete a segurança de empresas, sem oferecer nenhuma prova concreta.

“O problema com a prova de reservas, da maneira como é feita hoje, é que, primeiro, ela é apenas uma prova de ativos — que é insegura — e não é uma prova de passivos”, continuou Saylor. “Portanto, se você realmente quer segurança em cripto e leva isso a sério, minha sugestão é: compre Bitcoin e faça a autocustódia dele.”

Em 2024, Saylor comprou uma briga com a comunidade justamente ao ir contra a autocustódia, apontando que investidores deveriam confiar em bancos e outras grandes instituições para controlar suas moedas.

Agora o bilionário defende que a melhor prática é contratar um serviço de auditoria das “Big Four” para verificar se os bitcoins não foram emprestados ou algo do tipo.

Tal relatório seria então assinado pelos diretores financeiro e executivo da empresa para que eles tenham responsabilidades sobre essas informações devido à lei Sarbanes-Oxley.

“Publicar uma carteira simples que pode ser rastreada é só um truque de mágica do mundo cripto.”

“Eu entendo por que as pessoas gostam disso, e pode até parecer interessante se você é uma corretora”, continuou Saylor. “Mas deixe-me dizer qual é a verdadeira lição que você deveria aprender com FTX e Mt.Gox: não faça negócios com corretoras offshore instáveis, comandadas por moleques descontrolados.”

A resposta completa de Saylor pode ser assistida no tuíte abaixo.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.
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