MPF migra para investigações ativas em bitcoin ao oficializar Grupo Executivo sobre Criptoativos

Portaria da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão reestrutura equipes e define lideranças para atuar em crimes envolvendo Bitcoin e investigações financeiras

A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF) publicou na última terça-feira (16) a Portaria nº 14, que altera a organização interna de suas comissões criminais.

O documento formaliza a transformação do antigo grupo de apoio para Grupo Executivo sobre Criptoativos e estabelece os procuradores que atuarão diretamente nesta frente.

Francisco de Assis Vieira Sanseverino, subprocurador-geral da República, assinou o texto que modifica as disposições de junho de 2024.

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Essa atualização eleva o nível de prioridade para o tratamento de casos que envolvem o Bitcoin (BTC) e outras moedas digitais dentro da estrutura de persecução penal federal.

Novas lideranças para investigações em bitcoin e criptomoedas pelo MPF

A portaria define Alexandre Senra como o coordenador principal do recém-criado Grupo Executivo sobre Criptoativos. Thiago Augusto Bueno atuará ao seu lado como coordenador adjunto, ambos com designações que preveem impacto financeiro para a instituição.

O time conta ainda com uma lista extensa de especialistas que atuarão sem impacto financeiro direto na folha de pagamentos extra, totalizando outros seis envolvidos. Integram o colegiado os procuradores Anamara Osório Silva, Eduardo Ribeiro Gomes El Hage e Heitor Alves Soares.

Completam a equipe especializada João Gustavo de Almeida Seixas, Rodrigo Golivio Pereira e Tiago Misael de Jesus Martins.

Novos membros do Grupo Executivo de Criptoativos do MPF no Brasil
Novos membros do Grupo Executivo de Criptoativos do MPF no Brasil (Reprodução).

Desta forma, o MPF consolida um corpo técnico robusto para lidar com a complexidade das investigações que rastreiam moedas criptografadas em redes blockchain.

Entenda mais detalhes da alteração

A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão (2ª CCR) é o braço do MPF responsável pela área Criminal e pelo Controle Externo da Atividade Policial.

Ao criar um Grupo Executivo dentro desta câmara, o MPF está dizendo que criptoativos são agora um foco central na perseguição penal (combate a lavagem de dinheiro, fraudes, evasão de divisas e golpes).

Antes um grupo de Apoio, servia mais para estudar o tema, dar pareceres quando solicitado e auxiliar procuradores que tenham dúvidas técnicas. Ou seja, um trabalho mais reativo e acadêmico, que agora migra para uma ação mais ativa no Brasil.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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