O Bitcoin é reconhecido por alterar mundialmente as relações monetárias, mediante a criação de unidades digitais de moeda que podem ser utilizadas para compra bens e serviços.
Em curso desde o início de 2009, ou seja, logo em seguida ao estouro da crise de 2008 (poucas semanas após a falência do Banco Lehman Brothers), o surgimento do Bitcoin é associado à Satoshi Nakamoto. Seu nome corre o mundo todo:
Em 25 de outubro de 2018, em Amsterdã foi criada a Casa de Nakamoto, um projeto austríaco que permite que os visitantes aprendam mais sobre a tecnologia das criptomoedas.
Em 30 de novembro de 2018, uma conta no portal P2Pfoundation, associada ao possível fundador do Bitcoin, recebeu uma atualização. O brasileiro Wagner Tamanaha, paulista que já atuou em empresas de tecnologia, postou na conta, tendo sido adicionado como amigo de Nakamoto um pouco antes, o que gerou murmurinho principalmente entre os brasileiros antenados no assunto.
Em 3 de janeiro de 2019, a Bitcoin Mercantile Exchange (BitEX), que é a maior plataforma de negociação de derivativos de bitcoin do mundo, publicou um anúncio no jornal inglês The Times, dizendo “Obrigado, Satoshi. Nós lhe devemos essa”, comemorando o 10º aniversário do Bitcoin.
Diante desses acontecimentos, a pergunta: mas quem é Satoshi Nakamoto?
Sua identidade ainda é um mistério. Não se sabe se diz respeito a um indivíduo especificamente ou um grupo de pessoas, o que permite sejam criadas diversas especulações ao seu redor.
Mesmo assim, é o nome mais internacionalmente conhecido do mundo das criptomoedas, levando recentemente, por exemplo, o estoniano German Neff a tentar, através de um site de crowdfunding russo, levantar quase um quarto de milhão de dólares para finalmente descobrir a verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto.
Com fundos coletados, o objetivo é contratar detetives particulares de várias partes do mundo.
A verdade é que Nakamoto já marcou presença no século XXI com dois fatos: o Bitcoin, e a possibilidade de anonimato mesmo em tempos de Big Brother.