O estado de São Paulo foi representado na 75.ª Assembleia Geral da ONU na última semana, e com a participação da USP em um evento blockchain, o estado mostrou como anda o desenvolvimento de soluções contra a COVID-19 no Brasil.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) foi o participante. No dia 17 de setembro, foi promovido um painel para discutir o papel que a tecnologia tem desempenhado.
Representando a USP, participou o médico radiologista Giovanni Guido Cerri. Ele que foi secretário de Saúde de São Paulo entre 2011 e 2013, atualmente é presidente do Conselho de Inovação do HC.
Médico da USP participou na ONU de evento que discute aplicações blockchain aplicadas a saúde
Durante a pandemia do novo coronavírus, as tecnologias ajudam os governos na luta contra a nova doença. A tecnologia blockchain, por exemplo, pode ser importante para registros de dados.
Com o Brasil hoje sendo um dos países mais afetados pela doença, cientistas locais correm para combater a COVID-19. No Hospital de Clínicas da USP a saber o número de casos que foi atendido foi grande até hoje.
Desse modo, sem inovação o HC não poderia ter atravessado o pico de casos da pandemia. O painel que o Dr. Giovanni participou se chamava “Mudando os Paradigmas de Saúde Pública e o Desenvolvimento de uma Vacina”.
“O Inova HC fez um grande esforço para mover a inovação no sentido de melhor enfrentarmos a pandemia. Uma plataforma de inteligência artificial foi desenvolvida para dar mais precisão e velocidade no diagnóstico de casos, entre outras iniciativas. Foi uma corrida da tecnologia em favor da vida“, afirmou o Dr. Giovanni
Atualmente, o HC da USP estuda, com outros centros de pesquisa, a vacina Coronavac. Produzida pela Sivonac, o Instituto Butantan é um dos parceiros do HC da USP nesta fase de testes. O governo de SP espera os resultados dessa vacina para pedir sua liberação para a Anvisa.
Infectologista acredita que participação de HC da USP em evento é importante, principalmente ao mostrar a inovação no local
O HC da USP foi um dos principais responsáveis pela inovação na área da saúde durante a pandemia. Dessa forma, o infectologista brasileiro Esper Kallás destacou que a participação da USP no evento de blockchain da ONU foi importante.
“O HC foi sem dúvida um dos principais centros na resposta à pandemia do mundo. Não apenas pela quantidade e gravidade dos casos atendidos. Mas pela qualidade da resposta que ofereceu. E a inovação foi um parceiro fundamental. Levar essa experiência para um evento da Assembleia Geral da ONU é uma ótima oportunidade para falarmos sobre essa experiência e ouvirmos outras iniciativas”, afirmou o infectologista brasileiro Esper Kallás
De acordo com Pablo Lobo, CEO da Sthorm e membro do Global Blockchain Business Council, a oportunidade não podia ser perdida. Para ele, “o apoio à pesquisa, ensino e assistência de qualidade mostrou-se central para o enfrentamento da pandemia. O uso da tecnologia em favor da ciência e das pessoas precisa avançar sempre“.
Next Up: “Shifting Public Health Paradigms and the Development of a Vaccine” in partnership with https://t.co/SWQLoI9LLv with @ekallas @Pablolobo77 & Giovanni Cerri
They are prepping in their studio! #BlockchainCentral
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— Global Blockchain Business Council (GBBC) (@GBBCouncil) September 17, 2020
Por fim, em outro painel do evento foi possível ver a participação da QR Capital, uma gestora de criptoativos brasileira. O tema do painel foi “Democratização das Finanças”, também no dia 17, e contou até com a Fundação Stellar, responsável pela criptomoeda XLM.