O corpo legislativo de Kentucky aprovou duas propostas de lei que são bem interessantes para o mercado de criptomoedas. Uma das propostas prevê incentivo fiscal para os mineradores de criptomoedas e a outra para o uso de energia limpa, que também pode beneficiar o setor no estado. Com isso o estado dos EUA pode se tornar um ponto atraente para empresas de mineração.
A primeira proposta, de incentivo do uso de energias limpas, foi aprovada na Câmara de Representantes e também pelo Senado na semana passada.
A proposta para incentivos fiscais para mineradores, que é a mais importante para o criptomercado nesse caso, teve uma aprovação no Senado com um total de 29 votos a favor e 7 contra no dia 15 de março.
Ambas as propostas foram introduzidas, aprovadas e passadas para o Senado em questão de meses. Isso mostra que há um interesse em modernização a legislação estadual para conseguir criar um ambiente mais favorável para o setor que vem crescendo e ganhando cada vez mais espaço.
De acordo com dados públicos da administração de Kentucky, ambos os projetos de lei foram enviados para o gabinete do governador Andy Beshear (Democrata). Ainda não se sabe se Beshear vai assinar as propostas ou vai elaborar algum veto, mas não há nada que indique ele tenha alguma coisa contra as duas leis.
Na verdade, Beshear parece ter algum conhecimento ou no mínimo interesse pelo criptomercado, já que no ano passado ele aprovou o trabalho de equipes de blockchain no estado.
Os dois projetos fazem parte de uma onda de mudanças e incentivos fiscais no estado de Kentucky. Como mostrado pelo site de notícias local, Herald Leader, os projetos de lei propõem incentivos na casa dos milhões.
Apesar de fazerem parte de uma “onda” de outros projetos de lei, é bem interessante ver que o poder legislativo dos EUA continua aumentando a sua “atenção” para o criptomercado.
Há algumas semanas a Georgia também aprovou uma lei ligada ao mercado de criptomoedas, dessa vez para incluir aulas sobre os ativos digitais no currículo de alunos do ensino médio.
No fim das contas, as mudanças podem representar um movimento interessante para os EUA ficarem mais atraente para as grandes empresas mineradoras, que ainda estão muito concentradas na China, algo que preocupa alguns críticos do Bitcoin e os investidores preocupados com centralização do hashrate.