Fruto da colaboração de várias empresas do mercado de criptomoedas brasileiras, a ABCripto emitiu um alerta para as transações feitas pela Gas Consultoria e seu líder, Glaidson Acácio dos Santos.
No final do mês de agosto de 2021, a Operação Kryptos foi deflagrada pela polícia federal do Brasil, visando encerrar as atividades fraudulentas que estariam sendo cometidas pela GAS Consultoria Bitcoin, uma empresa suspeita de operar uma grande pirâmide financeira com sede na cidade de Cabo Frio.
Após elementos colhidos pelos agentes durante a operação, a GAS Consultoria já suspendeu os pagamentos de seus investidores, visto que a justiça mandou bloquear R$ 38 bilhões das contas da empresa e seus líderes.
Mas outras informações que vieram a público foi as transações da empresa em algumas corretoras que não seguem as leis brasileiras, segundo aponta a ABCripto, em um comunicado compartilhado com o Livecoins.
Segundo essa associação, em seu site oficial, as corretoras devem seguir as regras anti-lavagem de dinheiro, KYC e procedimentos de compliance, para trazer credibilidade e solidez ao mercado de criptomoedas no Brasil.
O trabalho da ABCripto é focado em trabalhar em conjunto com os reguladores, sendo uma ponte entre empreendedores e legisladores.
Vale lembrar que vários processos já correm contra a GAS Consultoria, sendo que uma decisão nos últimos dias conseguiu efetuar o bloqueio de mais de meio milhão de reais em menos de 4 horas.
Confira a nota da ABCripto sobre as transações da Gas Consultoria e seu líder em corretoras que não seguem as leis brasileiras
A Abcripto vem a público reforçar o alerta sobre o risco que exchanges de criptomoedas que não seguem as leis brasileiras representam para o país.
Novas informações públicas sobre o caso do “Faraó do Bitcoin”, esquema de pirâmide operado pelo ex-garçom Glaidson Acácio do Santos, mostram que as movimentações financeiras operadas pelo esquema foram feitas por meio de exchanges que não seguem as práticas de prevenção à lavagem de dinheiro e crimes financeiros e, mais do que isso, não respeitam a Instrução Normativa 1888/19 da Receita Federal Brasileira.
Vale reforçar que todas as empresas que atuam em território nacional são obrigadas a comunicarem as transações realizadas para RFB, medida importante justamente ajudar a combater o mau uso dos criptoativos. As associadas da Abcripto também seguem nosso Código de Autorregulação, que traz as melhores práticas de compliance do mercado.
Por isso, reiteramos a necessidade de uma fiscalização mais efetiva, que impeça a operação de empresas que encobrem crimes ou não respeitam a legislação vigente. Só assim teremos uma criptoeconomia mais segura para todos.