Adoção de bitcoin em país vizinho do Brasil ganha destaque na Forbes

Uma nova matéria mostrou como a população do Suriname está se desenvolvendo com o bitcoin por meio da chamada economia circular.

Em uma matéria especial da Forbes no início de janeiro de 2025, um país vizinho do Brasil que vê crescer a adoção de bitcoin em comunidades ganhou destaque.

Por meio das chamadas Economias Circulares, o Suriname tem vivido um grande momento de adoção da moeda digital descentralizada. No país, que faz divisa com o Brasil nos estados do Pará e Amapá, a moeda oficial é o Dólar surinamês.

O país já possuí duas comunidades circulares com a moeda, sendo a Bitcoin Sranan uma das iniciativas, e a outra é a Bitcoin Alfonsdorp.

Forbes destaca adoção de bitcoin no Suriname

Acumulando uma alta inflação no Suriname nos últimos anos, a Forbes cobriu a adoção de bitcoin por comunidades locais. De acordo com o autor, as comunidades já começaram a utilizar o bitcoin como dinheiro, aceitando a moeda em pagamentos cotidianos.

A primeira comunidade local, a Bitcoin Sranan, foi fundada após uma visita de seus líderes a El Salvador em 2021, país que na ocasião estava com processo adiantado de adoção. Sua instalação na capital do Suriname chamou atenção global.

Já a comunidade Bitcoin Alfonsdorp fica em uma aldeia indígena próxima da Guiana Francesa, que tem ensinado a população local a aceitar a moeda também. Seu líder começou a iniciativa após participar da comunidade Bitcoin Sranan.

Economias circulares de Bitcoin referem-se a ecossistemas econômicos locais onde o Bitcoin é utilizado como a principal moeda de troca para transações, sem a necessidade de conversão para moedas fiduciárias (como dólares ou reais). Nessas economias, as pessoas compram, vendem, ou trocam bens e serviços diretamente em Bitcoin, criando um ciclo autossustentável de uso da criptomoeda.

Candidata a presidência do Suriname declarou apoio público ao bitcoin

Enquanto os Estados Unidos elegeram Donald Trump após promessas envolvendo o bitcoin em sua campanha, futuras candidaturas devem ter uma relação com este movimento.

De fato, no Suriname as eleições de 2025 já começam a tomar forma, e a candidata Maya Parbhoe é um dos nomes que concorre ao cargo de presidente.

Publicamente, ela tem apresentado o bitcoin para seus eleitores e é membro da empresa Daedalus Labs, que cria tecnologias para o BTC e NOSTR. Ela também fundou uma comunidade bitcoin na Holanda.

Em uma publicação nos últimos dias, ela declarou que se eleita, o Bitcoin terá uso como dinheiro no Suriname.

“Bitcoin é dinheiro. Por mais de uma década, tenho lutado contra a corrupção que segura o Suriname. Nenhum ganho pessoal, nenhuma recompensa — apenas determinação implacável para trazer liberdade e oportunidade ao nosso povo.

Eles podem tentar me silenciar, me sabotar e atrasar a missão. Mas eles não podem me parar. Eu vou perseverar. Esta é uma luta por um futuro livre de ganância e opressão. Uma luta por transparência, justiça e soberania.

A partir do ano que vem, o Suriname fará história como o primeiro país a adotar o Bitcoin como dinheiro — um passo para quebrar as correntes da corrupção para sempre. Precisamos do seu apoio!”

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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