O continente africano é o mais pobre do planeta e sofre com avanços consistentes tanto em tecnologia, quanto sistema financeiro. Uma solução completa aos problemas da população local pode ser o Bitcoin, que chega na África como uma alternativa com imenso potencial.
De fato, o CEO do Twitter, defensor do Bitcoin e que visitou recentemente o continente africano, é um dos que concorda com esse potencial. Além disso, um documentário que estreou recentemente na Amazon reforça a ideia valiosa de uma possível adoção do Bitcoin no continente.
Até então, a África é apenas um espectador do desenvolvimento mundial, mas pode estar para acordar desse profundo sono. Caso acorde, o segundo continente mais populoso do planeta, com a 1,2 bilhão de habitantes, poderia causar um imenso frenesi no preço do Bitcoin.
Gigante adormecido, África pode acordar com a realidade Bitcoin e mudar o cenário de pobreza do continente
Muito se fala da adoção de Bitcoin pelo mundo, e normalmente casos famosos aparecem em países desenvolvidos. Alguns menos desenvolvidos também ficaram famosos, como a Venezuela e Argentina, que sofrem com intensa inflação e sua população eventualmente correram para as criptomoedas.
Contudo, a população mundial ainda não acordou para o tema das criptomoedas. Com sete bilhões de habitantes, é estimado que apenas alguns milhões conheçam verdadeiramente o Bitcoin e seu potencial na economia mundial.
Um continente inteiro que pode se beneficiar dessa moeda digital é a África, que teve um documentário lançado pela Amazon Prime nos últimos dias. Produzido pela diretora sul-africana Tamarin Gerriety, o documentário abordou como o Bitcoin tem sido apresentado na África, para a comunidade local e qual seu potencial no local.
O filme Banking on Africa – The Bitcoin Revolution contou com apoio da Luno, startup com sede em Londres (Inglaterra). Além disso, acompanhou a trajetória do Bitcoin no continente ao longo de vários anos, mostrando o quanto algumas pessoas já se beneficiaram da moeda para ajudar outros a conseguir independência financeira.
“Fraudes e pirâmides com Bitcoin são comuns, mas ensino corrige isso”, afirma entusiasta sul-africana
O documentário apresenta um lado que muitos não conhecem do Bitcoin, que é seu poder de facilitar a independência financeira. Em nenhum momento o documentário, que estreou na última sexta (22), mostrou o fator preço do Bitcoin como destaque, mas sim, o seu potencial de ajudar os africanos a ter uma independência financeira.
Em dado momento, a fundadora da SatoshiCenter, Alakanani Itireleng, uma iniciativa que educa as pessoas em Botswana e outros países da África comentou sobre seu papel. De acordo com Alakanani, a África foi alvo de muitas fraudes e pirâmides envolvendo Bitcoin, logo, acredita que apenas com educação as pessoas irão evitar ser pegas em golpes. A entusiasta afirmou que viaja pelos países levando educação sobre o tema.
A sinopse do documentário é ousada, indicando que a África poderia encontrar no Bitcoin uma maneira de fazer frente a outras potências. O filme documentário possui apenas áudio em inglês, contudo, está disponível as legendas em português brasileiro.
À medida que o mundo corre para liderar o caminho na tecnologia blockchain, a África poderia ter uma vantagem? Este documentário segue a jornada dos pioneiros do Bitcoin à medida que o continente procura alavancar a criptomoeda para superar as potências econômicas mundiais existentes.
Com menos que 50 minutos de duração, o documentário produzido ao longo de quatro anos, e lançado recentemente na Amazon Prime, mostra uma realidade interessante. Enquanto bancos centrais lutam para lançar suas moedas digitais, um sétimo da população mundial, ou seja, o continente africano, pode estar cansado de usar antigas ferramentas, e considerando o uso de uma verdadeira revolução, o Bitcoin.