Argentina aumenta pressão sobre a criptomoeda de fundador do ChatGPT

Diretora de empresa pública de proteção contra cibercrimes afirmou que colocará pressão sobre Fundação Worldcoin.

Trocar informações privadas e pessoais por algumas criptomoedas, essa é a premissa da Worldcoin em seu início, embora na Argentina a situação esteja apresentando uma série de desafios.

Isso porque, a Worldcoin tem escaneado a íris dos olhos das pessoas sem pedir autorização dos países. Assim, reguladores de proteção de dados pessoais começaram a pressionar a empresa Fundação Worldcoin, que mantém a criptomoeda.

Na Argentina, uma multa já foi até emitida contra o negócio na província de Buenos Aires. Preocupados com onde estão indo os dados pessoais dos argentinos, autoridades também questionam a obtenção de dados de menores de idade sem consentimentos legais.

Argentina escala pressão contra Worldcoin em outro estado

Na fronteira com o Chile, a província de La Rioja é a mais nova da Argentina a colocar pressão sobre os negócios da Worldcoin. Em uma entrevista recente, a diretora Silvina Santangelo Carrizo, da Unidade de Execução contra o Cibercrime, o UECI do Ministério de Segurança, Justiça e Direitos Humanos de La Rioja, confirmou que fechou um local onde a criptomoeda estava escaneando a íris das pessoas.

De acordo com a diretora, a empresa está coletando dados muito sensíveis dos argentinos, como dados da hash da íris, telefone, nome e endereço de e-mail.

A diretora da UECI declarou ainda que os orbs da Worldcoin funcionam de forma similar a um equipamento de ressonância. Ou seja, além da coleta de dados para treinar a inteligência artificial, eles ainda obtêm dados de saúde das pessoas.

Desta forma, o caso se tornou um possível problema de saúde pública no país vizinho ao Brasil, que já começa a colocar limites na ação da fundação.

Para Santangelo, o armazenamento dos dados em outros países também é uma preocupação sobre a situação. Contudo, ela garante que La Rioja tem regras duras e que pretende aplicá-las contra a fundação Worldcoin.

Empresa diz que não exige informações pessoais e alerta que quem excluir aplicativo perderá renda básica universal

Em nota ao público, a Fundação Worldcoin tem tentado se defender alegando que não reúne dados pessoais dos participantes.

Além disso, a empresa alerta que quem apagar o aplicativo após realizar a leitura da íris perderá benefícios futuros da aplicação. Um dos atrativos é a renda básica universal prometida pela fundação, que repassa 3 WLD a cada 15 dias para todos que mantém suas contas ativas e que já realizaram a leitura da íris em um orb.

Com a cotação da Worldcoin (WLD) hoje em US$ 1,46 por unidade, fica claro que R$ 24,60 caem para os cadastrados quinzenalmente. A Worldcoin ainda ocupa a posição 94 do market cap, embora opera uma queda de 24% nos últimos 30 dias.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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