Entre os muitos países que vêm atuando em uma regulamentação mais “apertada” sobre as criptomoedas está a Coreia do Sul. O país atua em diferentes casos de possíveis atividades ilegais envolvendo ativos digitais. A mais recente atuação das autoridades do país envolveu até mesmo a investigação em um banco de Seul.
De acordo com informações locais da YonHap, as autoridades sul-coreanas invadiram uma unidade do Woori Bank, devido a uma conexão do banco com uma recente investigação que levou à prisão de três pessoas nas últimas semanas.
Os suspeitos foram presos anteriormente em uma investigação relacionada a operações financeiras ilegais que envolviam criptomoedas. Após as prisões, as investigações continuaram seguindo o caminho do dinheiro que acabou levando até o banco.
“Os promotores estabeleceram que os acusados administravam várias empresas fantasmas e realizavam negociações de ativos digitais sem reportá-las devidamente e apresentaram evidências falsas ao banco para remeter 400 bilhões de won em moeda estrangeira para o exterior”.
Acusado tinha associação com o Banco
O indivíduo investigado “estava trabalhando como gerente da filial do Woori Bank na época” e ao mesmo tempo “estava envolvido em remessas ilegais de moeda estrangeira”, utilizando a sua posição privilegiada para conseguir facilitar as transações fraudulentas.
De acordo com as alegações da investigação, os indivíduos presos parecem ter tentado tirar proveito da diferença nos preços das criptomoedas nas exchanges sul-coreanas em comparação com as exchanges no exterior para maximizar os lucros com arbitragem.
Como no Brasil, esse tipo de transação precisa ser reportada para as autoridades fiscais do país. Mas os acusados realizaram uma operação complexa utilizando empresas de fachada para conseguir driblar essa etapa e evitar a atenção das autoridades para suas atividades. Obviamente a tentativa não deu muito certo.
Coreia do Sul
Ainda de acordo com o YonHap, cerca de 259,8 bilhões de won em criptomoedas foram apreendidos no período de dois anos por falta de pagamento de impostos e atrasos de impostos locais, segundo dados sobre apreensões apresentados pelo “Ministério da Estratégia e Finanças, Ministério da Administração Pública e Segurança, Serviço Nacional de Impostos e 17 cidades e províncias”.
Tudo isso acontece em meio ao recente caso da LUNA que está envolvendo até mesmo a interpol. Em meio a tentativa de controlar os efeitos do desastre causado pela TerraUSD, as autoridades invadiram corretoras durante uma investigação.