B3 amplia suporte às criptomoedas

COE são comparados até a títulos de capitalização por alguns investidores.

A bolsa brasileira, B3, divulgou nesta sexta-feira (13) que vai ampliar o suporte às criptomoedas após o sucesso das recentes listagens de ETFs.

Esses fundos de investimentos que replicam o mercado de criptomoedas acabaram fazendo sucesso entre investidores, elevando o apetite por produtos assim. Alguns dos que confessaram investir nessa modalidade recentemente foi Roberto Justus e o bilionário Abílio Diniz.

Com sucesso entre grandes players, a Brasil, Bolsa, Balcão (B3) agora quer captar mais investidores deste mercado de criptomoedas, mas que desejam exposição a produtos ligados ao setor e não as moedas digitais propriamente ditas.

B3 quer ampliar produtos ligados às criptomoedas

De acordo com Fabio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3, mais produtos ligados ao mercado de criptomoedas serão integrados na bolsa de valores brasileira em breve.

“A disponibilização desses novos produtos é mais uma etapa na evolução do mercado brasileiro em relação aos criptoativos e reforça o papel da B3 de contribuir cada vez mais com esse mercado.

O investidor tem se mostrado extremamente interessado nesse tipo de investimento, seja investindo diretamente em criptoativos ou indiretamente, como vimos no caso dos ETFs de cripto lançados recentemente”.

Atualmente, estão listados na B3 quatro ETFs, o HASH11 e BITH11 da Hashdex, QBTC11 e QETH11 da QR Capital.

Estes foram os primeiros produtos listados na bolsa brasileira com respaldo na legislação e logo chamaram atenção a quem pretendia se expor às criptomoedas sem comprar as moedas diretamente. No último mês de julho, o HASH11 foi o quinto mais negociado na B3.

ETFs mais negociados na B3 em julho de 2021, HASH11 foi o quinto maior
ETFs mais negociados na B3 em julho de 2021, HASH11 foi o quinto maior/Crédito: B3

No entanto, agora os participantes do Balcão B3 poderão solicitar o registro de “operações de derivativos de balcão e Certificados de Operações Estruturadas (COE) referenciadas em ativos vinculados a criptoativos, como contratos futuros de criptoativos negociados em bolsa regulada, Exchange-traded Fund (ETF) sobre criptoativos ou ETFs sobre índice de criptomoedas“.

COEs são conhecidos como “combos de investimentos” que podem limitar os ganhos/perdas no mercado financeiro

Tratados como investimentos de fixa combinada com variável, os Certificados de Operações Estruturadas (COE) são conhecidos por sua característica de “combo dos investimentos”.

Adquiridos com Agentes Autônomos de Investimento ou gerentes de bancos, esse investimento é regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil.

Várias categorias de produtos podem entrar nos COEs para limitar a perda dos investimentos, mas aí pode acabar limitando o ganho dos investidores também.

No mercado financeiro, investidores acompanham esses produtos com ceticismo, visto que muitos não conseguem superar nem mesmo o CDI, taxa referência da renda fixa no Brasil.

Popularmente, alguns tratam essa classe de ativos financeiros como um primo dos “títulos de capitalização”, ou seja, um sorteio.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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