Banco Central estuda segregação e pode aumentar pressão sobre exchanges de Bitcoin

Consulta pública pode ser uma das últimas oportunidades de sociedade enviar sugestões para regulador

O Banco Central do Brasil (BCB) lançou uma Consulta Pública que sinaliza um aperto regulatório severo para o mercado de bitcoin e criptoativos. O Edital 126 detalha as propostas de regras para as exchanges, regulamentando o Marco Legal das Criptomoedas (Lei 14.478).

A exigência mais crítica é a segregação patrimonial, que obriga as empresas a separar completamente os fundos dos clientes do patrimônio da corretora. Para clientes a medida garante uma segurança a mais ao não permitir que se misture saldos da empresa com os dos investidores.

Submete à consulta pública minutas de resoluções do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil que estabelecem os critérios e os procedimentos para a classificação e o tratamento prudencial das exposições a ativos virtuais e tokens e para o gerenciamento contínuo e integrado de riscos decorrentes de atividades e exposições relacionadas a ativos virtuais e tokens“, diz o edital publicado no dia 29 de outubro.

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O prazo para que investidores e empresas interessadas no tema enviem suas colaborações segue até o dia 30 de janeiro de 2026.

Banco Central estuda dividir em subgrupos a exposição ao risco das exchanges de bitcoin no Brasil

De acordo com a autoridade monetária, as instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo BC terão requerimento de capital para exposições a ativos virtuais e tokens.

Esses ativos serão classificados em quatro subgrupos, com base em uma abordagem orientada por riscos

  • Subgrupo 1A: tokens substitutos de ativos tradicionais;
  • Subgrupo 1B: ativos virtuais com mecanismos de estabilização;
  • Subgrupos 2A e 2B: ativos não elegíveis ao grupo 1, com regras específicas de apuração de risco.

As exigências do BCB vão além da proteção dos fundos. A autoridade monetária impõe uma nova camada de governança interna às corretoras de bitcoin e criptoativos, que devem tomar cuidados com riscos operacionais, ataques cibernéticos, fraudes, entre outras.

A maioria das medidas estudadas pela autarquia devem entrar em vigor apenas em janeiro de 2027, ainda que algumas exceções entrem em vigor antes, com período de transição marcado para 1 de julho de 2026. De qualquer forma, o edital abre uma oportunidade para que a sociedade colabore com a futura resolução que regulará o mercado brasileiro de corretoras de bitcoin.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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