A história do Banco Safra no Brasil ganhou mais um capítulo, com o registro de uma plataforma de cursos sobre criptomoedas sendo feita pela instituição.
A assessoria de imprensa do banco disse ao Livecoins que o registro da marca Future 10 “refere-se exclusivamente à realização de eventos, lives e palestras, como pode ser atestado no canal do YouTube do Safra”
O banco tem origens na Síria e Líbano, onde seus fundadores nasceram e já trabalhavam com ofertas de serviços financeiros desde 1800.
Chegando ao Brasil em 1953, atraída pelo crescimento econômico, eles fundaram a instituição bancária em 1967, após a aquisição de um banco local, se tornando uma das mais importantes hoje.
No final de 2020, o fundador Joseph Safra faleceu, ele era até então considerado um dos homens mais ricos do Brasil, deixando a fortuna para seus filhos.
Já a instituição afirma possuir R$ 1 trilhão sob gestão atualmente, com presença em 25 países. Vale o destaque que no início da história do Banco Safra, seus fundadores trabalhavam diretamente com o câmbio de moedas.
Toda essa história mostra que essa instituição está há séculos lidando com muito dinheiro nacional, mas já mira inovações no novo setor das criptomoedas e suas novas oportunidades.
Banco Safra pede o registro de plataforma de cursos sobre criptomoedas e blockchain
De acordo com uma divulgação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) nesta terça-feira (17), o Banco Safra pediu o registro da marca “Future 10”. O depósito de solicitação foi feito no dia 28 de julho último, com o procurador Kasznar, Leonardos Advogados.
De acordo com o processo, o Banco Safra quer fazer a “organização e realização de palestras e de eventos de cunho educativo a respeito de investimentos em criptomoedas, blockchain e de tecnologia (tais como internet das coisas e e-games).”
Segundo o INPI, a documentação enviada pelo banco seguiu o necessário para abertura do processo, com o exame frontal concluído. Agora, há um prazo de contestação do registro da marca, que está com a situação “Aguardando prazo de apresentação de oposição”.
De qualquer forma, o banco é apenas mais um dos grandes a se envolver com o mercado de criptomoedas. O Itaú, por exemplo, tem oferecido produtos de investimentos em Bitcoin e outras moedas digitais em sua plataforma.
Já o Banco do Brasil, que abriu concurso recentemente, colocou o Bitcoin como item para estudo no edital, destacando que pode até trabalhar com algum produto em breve.
Outros bancos como o Santander já utilizam a tecnologia blockchain para processar remessas bancárias, ou seja, essas tecnologias estão cada vez mais enraizadas nos bancos.