Biden começa campanha de marketing trilionária para o Bitcoin

Os investidores em bitcoin veem os novos gastos e a impressão de dinheiro como uma prova de que a moeda digital é uma proteção contra a inflação.

Um dos principais motivos pelo qual o preço do Bitcoin valorizou mais de 300% em 2020 foi a iniciativa do Banco Central dos EUA de tentar conter uma crise econômica imprimindo mais de 3 trilhões de dólares.

Esse estímulo econômico nunca visto antes fez com que muitos investidores institucionais vissem o Bitcoin como um ativo de segurança. Dessa maneira, grandes investidores e fundos de investimentos bilionários escolheram o Bitcoin como uma “arma” contra um grande “monstro” chamado inflação que acordou de seu sono de 30 anos.

Em uma tentativa de impedir o total colapso econômico dos EUA, o presidente do FED, Jerome Powell, comprou uma quantidade recorde de títulos do tesouro, injetando na economia mais de US $ 3 trilhões.

Todo esse desenvolvimento foi chamado pela empresa Pantera Capital de “dois séculos de dívida em um mês”, o que acabou sendo um incentivo para que grandes investidores de Wall Street como Paul Tudor Jones e Stanley Druckenmiller, passassem a considerar o investimento em Bitcoin uma opção importante.

“Acho que Jerome Powell fez as coisas que ele e seus colegas acreditavam ser as melhores a curto prazo para diminuir o impacto da pandemia e da crise econômica”, disse Pompliano. “Mas na busca de mitigar a dor de curto prazo, eles estavam indicando para todos, desde investidores de varejo até as maiores instituições do mundo, o que aconteceria nas próximas décadas.”

Biden e Fed embarcam em uma nova campanha de marketing para o Bitcoin

De acordo com a Forbes, o novo presidente dos EUA e o FED estão começando uma nova campanha de marketing para o Bitcoin. Biden pretende imprimir mais US $ 3 trilhões de dólares para socorrer a economia.

“Com o Fed imprimindo trilhões de dólares, é inevitável que a moeda esteja sujeita a uma possível desvalorização e pode haver uma inflação significativa. Acreditamos que o Bitcoin pode servir como uma possível proteção contra essas ocorrências.”, disse Steven Schnall, presidente-executivo do banco digital Quontic, à Forbes.

Em uma recente entrevista o presidente do FED, Jerome Powell, fez a seguinte declaração:

“Sabemos que precisamos ter muito cuidado ao nos comunicarmos sobre compras de ativos, agora não é hora de falar em saída. Acho que é mais uma lição da crise financeira global, é ter cuidado para não sair muito cedo.”

Em dezembro, o Federal Open Market Committee revelou que o governo dos EUA continuaria a realizar US $ 120 bilhões em compras mensais de títulos do Tesouro e títulos lastreados em hipotecas. De acordo com eles as compras devem continuar até que haja “progresso substancial” de estabilização das metas de emprego e inflação.

Recentemente Powell revelou que o Fed espera “uma forte onda de gastos”, sendo assim os resultados serão preços mais altos do que o normal ainda este ano, mas de acordo com ele, a inflação não chegará a mais de 2% “tão cedo”.

Joe Biden, o presidente eleito que deve assumir a liderança da maior potência mundial na próxima semana, indicou que pretende lançar um “Plano de Resgate Americano”, que inclui um aumento do “auxilio emergencial” de 600 dólares para 2.000 dólares, além do aumento do seguro-desemprego proposto pelo governo federal e US $ 350 bilhões para os estados.

Os investidores em bitcoin veem os novos gastos e a impressão de dinheiro como uma prova de que a moeda digital é uma proteção contra a inflação.

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Diego Marques
Diego Marques
Começou em 2016 como um dos primeiros redatores do Guia do Bitcoin. Diego tem preferência por notícias que podem influenciar o preço das criptomoedas, mas também gosta de escrever curiosidades do cripto-universo.

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