Uma nova pesquisa realizada pela ABC mostrou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está em apuros e enfrenta uma baixa aprovação de apenas 36%, pior do que qualquer presidente da história do país.
Isso inclui o candidato republicano Donald Trump, que obteve 39% de aprovação em abril de 2019, e Jimmy Carter, com 37% de aprovação em maio de 1979.
A pesquisa aponta que, além de problemas econômicos, a escolha do próximo presidente pode ser entre um presidente fraco na economia em um momento de crise econômica e um candidato altamente divisivo, como Trump.
Outro candidato republicano em potencial, Ron DeSantis, já tem 25% dos votos entre os conservadores, contra 50% de Trump.
A pesquisa também destaca a postura de Biden em relação às criptomoedas. Enquanto Trump já expressou antipatia pelo setor, Biden pediu o corte de “brechas fiscais que ajudam investidores em cripto”.
Isso levou a uma queda de quase 70% no mercado de criptomoedas, que passou de cerca de US$ 3 trilhões para cerca de US$ 1 trilhão.
A postura de Biden em relação às criptomoedas pode indicar uma falta de compreensão sobre o setor, que muitos veem como um novo playground para programadores que constroem e desenvolvem coisas para promover as finanças e a economia.
A baixa aprovação de Biden pode piorar se uma recessão se desenvolver, o que pode ser atribuído à sua equipe política e à secretária do Tesouro, Janet Yellen, que é profundamente impopular e significativamente culpada pelo aperto monetário e pela inflação.
A pesquisa indica que a situação política para Biden pode piorar ainda mais e aponta para a possibilidade de um retorno de Trump como presidente.
Biden contra criptomoedas
O possível candidato à presidência dos EUA, Ron DeSantis, criticou recentemente o presidente Joe Biden por suas políticas em relação às criptomoedas, afirmando que a administração atual deseja acabar com elas.
Além disso, DeSantis alertou para os perigos da chegada da CBDC americana, o dólar digital, que ele acredita que dará ao governo um poder sem precedentes para confiscar fundos sem nenhum processo legal.
As preocupações expressas por DeSantis são compartilhadas por muitos políticos americanos, incluindo Robert J. Kennedy Jr, que se tornou um grande defensor do Bitcoin, e o prefeito de Miami, Francis Suarez, que está recebendo seu salário em Bitcoin desde que assumiu o cargo.
A crescente preocupação com a regulamentação das criptomoedas e o surgimento de moedas digitais emitidas por governos tem gerado um intenso debate no mundo político e financeiro.
Enquanto alguns veem as criptomoedas como uma ameaça, outros acreditam que elas têm o potencial de revolucionar o sistema financeiro global e oferecer maior liberdade financeira aos indivíduos.
Imposto de 30% para mineradores de bitcoin
No início deste mês, a Casa Branca propôs uma taxação de 30% sobre o custo de energia elétrica usada por mineradores de Bitcoin e outras criptomoedas.
De acordo com a Casa Branca, a taxação visa encorajar as empresas a considerar os danos que a mineração impõe à sociedade, incluindo a poluição ambiental local, aumento das emissões de gases de efeito estufa e preço mais alto de energia para terceiros.
A Casa Branca ainda disse que a mineração de criptomoedas não gera empregos para a comunidade local e é um grande poluidor do meio ambiente.
A atividade também gera impactos negativos mesmo quando usa energia verde, já que aumenta o consumo de eletricidade em comunidades com energia hidrelétrica, reduzindo a quantidade de energia limpa disponível para outros usos, elevando os preços e aumentando a dependência geral de fontes de eletricidade mais sujas.
A taxação de 30% sobre os custos de eletricidade dos mineradores seria um desincentivo ao setor, que é altamente competitivo, sendo o custo energético um dos principais fatores que definem o sucesso ou fracasso de um empreendimento.
Diversas empresas podem acabar deixando os EUA em busca de lugares com custos mais baixos. Esta não é a primeira ação da Casa Branca e Joe Biden contra o Bitcoin, já que em setembro de 2022 a indústria foi sugerida para banimento devido ao seu alto consumo de eletricidade.