BIS vai focar em moedas digitais de bancos centrais em 2021

Cooperação internacional sobre tema conta com participação de brasileiro em grupo de trabalho.

As chamadas criptomoedas de Banco Central (CBDC) devem ganhar um impulso em 2021. No que depender do BIS, que afirmou que vai focar no tema das criptomoedas, o assunto deverá ser diferente nos próximos meses.

Desde que o Bitcoin foi lançado, uma nova possibilidade de transferências globais surgiu. Ao usar a internet e não depender de banco central para funcionar, o Bitcoin criou o que hoje é chamado de criptomoeda.

Os bancos centrais ao perceberem a ameaça, passaram a criar suas próprias criptomoedas. O Brasil, por exemplo, é um dos países que luta para criar uma versão do Real digital.

A China, Europa e os Estados Unidos também seguem em busca do assunto, com intenção de criar versões do Yuan, Euro e Dólar digital, respectivamente.

BIS traça estratégias para 2021 e vai focar no desenvolvimento de criptomoedas de Banco Central

O Banco de Compensações Internacionais (BIS), é conhecido como Banco Central dos Bancos Centrais. Referência entre essas instituições, as políticas monetárias elaboradas pela instituição contam com participação e adoção de muitos bancos centrais do mundo.

Um dos temas em alta no setor, às chamadas criptomoedas de banco central, também está em estudo pelo BIS. De acordo com um programa de trabalho para 2021/2022 apresentado nos últimos dias, o BIS afirmou que um dos seis objetivos é estudar soluções de CBDC.

Além disso, o BIS ainda quer melhorar a cibersegurança do setor, finanças verdes, o setor de open finance, suptechs e regtechs. Por fim, o banco central mundial espera melhorar as infraestruturas do mercado financeiro global.

O chefe do Inovation Hub do BIS, economista francês que atuou no BCE até 2019, afirmou que espera colaboração dos bancos centrais parceiros para enfrentar os desafios dos próximos anos.

“Este programa de trabalho mostra nosso compromisso em explorar das maneiras mais práticas a melhor maneira de aproveitar a mudança tecnológica em benefício dos bancos centrais e criar bens públicos para apoiar o sistema financeiro global. Estamos ansiosos para enfrentar os desafios do próximo ano, juntamente com nossos bancos centrais parceiros.”, disse Benoît

Primeiros países a receber testes das inovações são Hong Kong, Cingapura e Suíça

Os três primeiros países a receber as inovações do Hub de Inovação do BIS serão Hong Kong, Cingapura e Suíça. Após os testes com as autoridades monetárias desses países, a intenção é expandir para os Estados Unidos e toda Europa.

Um dos presidentes desse grupo de inovação é o brasileiro Aristides Andrade Cavalcante Neto. O brasileiro, que trabalha no Banco Central no Brasil, na área de inovações em Open Banking, fará parte dessa experiência.

No Brasil, a expectativa é que uma versão do Real brasileiro em criptomoeda seja criado nos próximos anos. O assunto se torna um dos mais importantes no setor de bancos centrais, inclusive no Brasil.

Na edição do Fórum Econômico Mundial 2021, em Davos, duas palestras sobre criptomoedas de banco central estão em discussão por líderes mundiais nessa semana.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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