A saga do professor da Unicamp, Jorge Stolfi, contra o Bitcoin ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (4). Enquanto o mundo acompanha os casos de uso das criptomoedas durante conflitos armados, Stolfi segue fazendo ataques rasos ao Bitcoin em suas redes sociais.
Na ocasião, o professor da Unicamp responde a uma charge postada pela Bitcoin Magazine, afirmando que o Bitcoin arrancará milhões de vidas humanas. Além disso, também aponta que ele queimará as suadas economias dos investidores.
Anteriormente Stolfi havia ficado nervoso após uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo ter comprado não apenas Bitcoin como também Ethereum para compor seu caixa, chamando as criptomoedas de esquema Ponzi.
Um meteoro chamado Bitcoin
Fundada por Vitalik Buterin e Mihai Alisie, ambos co-fundadores do Ethereum, a Bitcoin Magazine postou uma charge em suas redes sociais nesta quinta-feira (3) mostrando o Bitcoin como um meteoro prestes a atingir o prédio do Federal Reserve dos EUA.
Aprofundando-se na mensagem à ser passada, a charge é uma crítica ao atual sistema monetário empregado não só pelo Fed como por todos outros bancos centrais do mundo. Sendo o Bitcoin uma revolução financeira em diversos aspectos.
Entretanto, o professor da Unicamp não gostou muito da arte, ou melhor dizendo, da mensagem passada, afirmando que se o Bitcoin for um meteoro, ele queimará na atmosfera antes de atingir a Terra.
Indo além, também afirma que isso fará com que milhões de pessoas percam não apenas suas economias como também suas vidas.
“Sim, nada pode parar o #Bitcoin agora. Ele queimará na atmosfera com um grande flash e trovão. A explosão irá arrancar alguns milhões de vidas humanas e incinerar suas economias suadas em um raio de 160 quilômetros.”
O que a história nos ensina sobre o dinheiro
Informações do site Bitrawr apontam que 590 moedas fiduciárias perderam totalmente o seu valor de compra ao longo da história, sendo 151 delas pela hiperinflação e outras tantas devido a guerras alimentadas por Estados, como a atual entre a Rússia e a Ucrânia.
Já no Brasil, oito moedas já foram extintas e a atual, o Real, está seguindo o mesmo caminho. Afinal, o Real já perdeu 86% de seu poder de compra desde a sua criação e não nenhuma hipótese deste quadro ser revertido.
Embora o Bitcoin não prometa deixar ninguém rico, desde a sua criação em 2009, as pessoas possuem a oportunidade de usar um dinheiro com impressão controlada matematicamente, sem dependência de políticos — afinal, quem confia neles? — e com uma oferta máxima de 21 milhões de unidades, atualmente com 18,9 milhões de BTC em circulação.
Portanto, pela primeira vez na vida temos a escolha de livrarmo-nos de sistemas monetários controlados por bancos centrais, que nunca deram certo. Afinal, nem dá para chamar o Real de moeda já que não serve como reserva de valor, como visto acima, ao contrário do Bitcoin.