Faz poucos dias que o preço do Bitcoin caiu para em torno de US$ 8.000. Assim, o preço do BTC caiu quase $2.000 em apenas um dia. Isto resultou em uma queda de cerca de mais de 15%. Por isso, muitas pessoas ficaram preocupadas com o preço da Criptomoeda. No entanto, uma análise mais minuciosa sobre a rede e a tendência de preços a longo prazo pode deixar os investidores mais tranquilos.
Transações de Bitcoin atingem maior volume de todos os tempos
Não, o Bitcoin não foi “abandonado”. Embora a queda recente tenha sido significativa, especialmente devido ao fato de ter ocorrido após o lançamento tão aguardado da Bakkt, métricas de rede indicam que tudo está normal.
Logo, a média móvel de 365 dias do número de transações na blockchain tem aumentado ao longo dos anos e atingiu um nível mais alto no momento em que este artigo foi escrito.
Mais em frente, outra coisa a se considerar é a taxa de inflação do Bitcoin. Talvez uma das melhores coisas disso seja que ela está inserida no protocolo da criptomoeda. O gráfico a seguir ilustra que a taxa de inflação vem diminuindo progressivamente ao longo dos anos:
Olhando para o gráfico, atualmente a inflação do Bitcoin está em torno de 3,7%, exatamente como planejado no código. Após o Halvening do Bitcoin de 2020, a taxa de inflação cairá para 1,8%. Ou seja, teoricamente o Bitcoin deverá valer mais até lá, pois estará cada vez mais escasso.
Ainda assim, a taxa de hash também tem aumentado substancialmente e, apesar de uma queda de curto prazo ocorrida na época da queda dos preços, ela voltou a subir e agora tem mais de 90 quintilhões de hashes por segundo. Isso demonstra a real segurança da rede.
Em conclusão, quedas no Bitcoin de curto prazo são comuns, mas a tendência ao longo do tempo é sempre o Bitcoin se valorizar, por conta da sua real demanda no mundo e por ser considerado já como uma reserva de valor, similar ao ouro.