Bitcoin e criptomoedas operam em queda, o que está acontecendo?

Cotado a US$ 40.600 no momento desta redação, o Bitcoin (BTC) opera em queda de 3,78% no mês de janeiro, podendo interromper a sequência de ganhos que teve nos 4 meses anteriores.

Ao ensaiar uma recuperação durante o final de semana, o Bitcoin chegou a voltar para os US$ 41.850. No entanto, voltou a cair nesta segunda-feira (22), testando novamente o suporte da região dos US$ 40.000. A queda diária chega a 2,5%.

Outras criptomoedas estão orbitando o Bitcoin, também operando em baixa. As outras quatro maiores do mercado, Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB), Solana (SOL) e Ripple (XRP), operam em queda de 4,3%, 2,4%, 6,4% e 4,2%, respectivamente, nas últimas 24 horas.

A desvalorização não possui um motivo claro. Mesmo assim, a venda massiva de BTC por mineradores e a possível realização de lucros por alguns traders após a aprovação dos ETFs são duas explicações a serem consideradas.

Criptomoedas operam em queda nesta segunda-feira (22)

Dentre as 100 maiores criptomoedas do mercado, as perdas chegam até 11%, como acontece com a Sei (SEI). Seguindo, Injective (INJ), BitTorrent (BTT) e Chiliz (CHZ) apresentam os piores desempenhos do dia, com quedas de 8,2%, 8,5% e 10,5%, respectivamente.

A queda é geral, incluindo outros nomes famosos como Ethereum Classic (ETC), Avalanche (AVAX) e Celestia (TIA), que passaram por grandes valorizações nos meses anteriores. Ou seja, um respiro natural do mercado, longe de causar preocupações.

Das poucas que operam em alta nesta segunda-feira (21), nenhuma apresenta resultados explêndidos. Enquanto dYdX (DYDX) com leve alta de 0,5%, Frax Share (FXS), Manta Network (MANTA) e Siacoin (SIA) valorizaram 1,2%, 1,3% e 6% nas últimas 24 horas.

De qualquer forma, as perdas assustam quando são somadas. Desde a aprovação dos ETFs de Bitcoin nos EUA, há 11 dias, as criptomoedas perderam US$ 256 bilhões (R$ 1,3 bilhões) em valor de mercado.

Bitcoin pode fechar janeiro no vermelho

Cotado a US$ 40.600 no momento desta redação, o Bitcoin (BTC) opera em queda de 3,78% no mês de janeiro, podendo interromper a sequência de ganhos que teve nos 4 meses anteriores.

A atenção dos investidores está voltada para as carteiras da Grayscale, que dia após dia seguem encolhendo. Há poucos minutos, cerca de 19.250 bitcoins (R$ 3,9 bilhões) saíram de seus endereços novamente, indicando uma venda pela gestora no final do dia.

Carteiras da Grayscale, responsável pelo fundo GBTC, veem novas saídas nesta segunda-feira (22).
Carteiras da Grayscale, responsável pelo ETF GBTC, veem novas saídas nesta segunda-feira (22).

Embora ETFs de outras gestoras estejam deixando essa conta no positivo, apontando para mais entradas que saídas, é possível que essas compras sejam de players já existentes do mercado.

Ou seja, estariam abandonando exchanges tradicionais para aproveitar taxas oferecidas pelos ETFs, já que são menores. Portanto, esse fluxo seria um dinheiro que já circula no mercado, não representando necessariamente a entrada de novos investidores.

Por fim, a região dos US$ 40.000 pode ser um ponto interessante de entrada, já que o Bitcoin ainda conta com duas fortes narrativas para 2024, o halving e possíveis cortes de juros por bancos centrais, incluindo o Fed. No entanto, a queda pode se estender bastante caso esse suporte seja rompido.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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