Com a recente queda do Bitcoin, muitos estão acreditando que estamos entrando em um mercado de baixa, o famoso “inverno cripto” – a principal criptomoeda do mercado acabou caindo abaixo de US$ 30 mil, uma marca psicológica muito importante.
Com isso, muitos estão esperando que US$ 25 mil seja o próximo nível, que também pode ser quebrado. Mas enquanto a queda preocupa vários investidores, as baleias (grandes detentores) estão aproveitando “para comprar com desconto”.
Várias carteiras que estão entre as maiores do ecossistema começaram a acumular a moeda digital de maneira sincronizada desde o último final de semana (17-18 julho), assim, de acordo com dados do BitInfoCharts, as maiores carteiras de Bitcoin do mundo, todos os endereços entre o rank 89º e 106º, com exceção do 90º, acumularam um total de 28.377 bitcoins a um valor aproximado de US$ 842 milhões, cerca de 4.3 bilhões de reais.
Apenas neste período de 2 dias, as 17 carteiras que tinham exatamente 8 mil bitcoins cada aumentaram suas posições. Além dessas similaridades, o site também revela que quatro endereços receberam bitcoins exatamente ao mesmo tempo no dia 17 e outras três receberam ao mesmo tempo no mesmo dia.
Mega baleia compra cerca de 30.000 bitcoins
As carteiras entre a posição 95 e a posição 102 acumularam exatamente 1.661 BTC, enquanto outras três aumentaram 1.693 BTC e outras três 1.639. O resto dos bitcoins foram distribuídos entre os outros endereços sem muitos padrões.
Vale ressaltar também que essas carteiras estavam dormentes desde 2018 e “acordaram” justamente ao mesmo tempo.
Isso indica muito mais do que uma grande coincidência e é bem provável que os endereços pertençam a um mesmo investidor que aproveitou a recente queda para aumentar ainda mais seu portfólio.
Até o momento da escrita desse artigo, os endereços tinham cerca de 164 mil bitcoins, valor aproximado de US $ 5 bilhões.
Isso não é algo de se espantar, as baleias são conhecidas por surgirem em momentos de queda para acumular ainda mais bitcoins para o futuro.
Isso acontece desde que o ativo digital começou as ser negociado em corretoras
Geralmente, a pressão de venda afeta primeiro os pequenos investidores, que acabam fazendo o preço cair, enquanto investidores institucionais e grandes carteiras aproveitando para acumular as moedas que foram soltas no mercado.
Claro, é impossível determinar o que vai acontecer no futuro com o preço do Bitcoin, mas essa estratégias dos “grandes” é um fator que sempre vemos se repetir, e o que acontece é que a moeda sempre se recuperou, como em 2019 e 2020.