Iniciando o mês nos US$ 30.470 após a BlackRock entrar com um pedido de ETF à vista nos EUA, o Bitcoin chegou a alcançar os US$ 31.820 nos dias seguintes, mas não conseguiu manter sua escalada de preço.
Negociado a US$ 29.200, o Bitcoin está prestes a fechar o mês de julho com perda de 4,2%, mas a tendência de alta continua. No ano, a criptomoeda teve cinco meses positivos e este será apenas o segundo no negativo. Os retornos acumulados estão em 76,5%.
Um dos principais vilões foi o Banco Central dos EUA. Na última quarta-feira (26), o Fed voltou a elevar a taxa de juros, em 0,25%, mas o BTC já havia caído ainda na segunda-feira (24) baseado em projeções que se provaram corretas.
Bitcoin iniciará agosto pressionado
O Bitcoin tinha um grande suporte dos US$ 29.500, mas o perdeu na segunda-feira passada, transformando a região em uma forte resistência. Para o mês de agosto, os touros terão a difícil missão de rompê-la.
Em outras palavras, o Bitcoin possui um pequeno espaço de US$ 300 para cima. Por outro lado, os ursos podem continuar pressionando o mercado sem dificuldade até os US$ 28.000. Portanto, resta aos touros levarem o BTC acima dos US$ 29.500 quanto antes.
Conforme a próxima reunião do Fed está marcada apenas para 20 de setembro, dados de inflação e emprego dos EUA podem influenciar o preço do Bitcoin nos próximos dois meses conforme o mercado se antecipa ao próximo movimento do BC americano.
Embora inesperada para este ano, a resposta da SEC sobre os ETFs de Bitcoin é outro evento aguardado por investidores. Caso algum deles seja aprovado de surpresa, será difícil imaginar que o BTC não dispare verticalmente.
Bitcoin continua em forte tendência de alta em 2023
Mesmo que os ursos tenham dominado o mercado nas últimas semanas, o Bitcoin segue forte no ano. A queda de 4,2% em julho é menor que a de 7% de maio e não deve preocupar investidores.
Por fim, enquanto o Bitcoin apresentou uma leve baixa em julho, o destaque ficou para outras criptomoedas. Ripple (XRP) fecha o mês com alta de 48% após vencer a SEC nos tribunais americanos, trazendo outras criptomoedas como Stellar (XLM) e Solana (SOL) consigo, com altas de 37% e 30%, respectivamente.
Ethereum, segunda maior do mercado, acompanha o Bitcoin, fechando julho em queda de 3,1%. Já Binance Coin (BNB), quarta maior do mercado, fecha o mês sem grandes alterações em seu preço.