A maior corretora de bitcoin do mundo em termos de volume negociado, Binance, está celebrando o dia internacional da mulher refutando mitos comuns sobre as mulheres na indústria de criptomoedas e blockchain.
Celebrando o Dia Internacional da Mulher hoje, a Binance tenta se livrar do estigma do número de mulheres envolvidas no setor de criptomoedas.
De acordo com um post feito no site da corretora, existem cinco mitos comuns sobre as mulheres no mercado.
O primeiro mito é que “as mulheres não estão interessadas em blockchain e criptomoedas.” A equipe da Binance disse que o mito pode ser “desmentido facilmente”, referindo-se ao seu quadro de funcionários.
“Metade dos nossos funcionários são do sexo feminino, incluindo a liderança”, diz a postagem.
Dito isso, a equipe reconheceu que a proporção “pode variar muito entre outras empresas do setor de blockchain” e que existem equívocos comuns sobre o interesse das mulheres em blockchain, que é baseado em uma estatística reconhecida que afirma que apenas 4% a 6% dos usuários de criptomoedas são mulheres.
A Binance argumenta que a baixa porcentagem pode ter algo a ver com a confusão entre as criptomoedas e a tecnologia blockchain de forma mais ampla, que é uma área onde o envolvimento das mulheres é mais proeminente.
O segundo mito é que “as mulheres não são experientes em investir em criptomoedas.” A Binance refutou o mito com o resultado da uma pesquisa realizada pela London Block Exchange, que mostrou que a quantidade de mulheres que estavam interessadas em investir em criptomoedas dobrou em 2018 em comparação com 2017.
O relatório confirmou que as mulheres se tornaram mais confiantes ao lidar com as criptomoedas à medida que suas habilidades avançam.
O terceiro, é que “as empresas de blockchain não amigáveis às mulheres.” A equipe alega que muitas empresas de criptomoedas estabeleceram uma cultura de inclusão e diversidade que parece ignorar o gênero e se concentra no desempenho, como o que a Binance faz.
O quarto é que “as mulheres não ocupam posições de liderança em blockchain.” A Binance acredita que há muitas lideranças femininas em startups, corretoras e empresas multinacionais que criaram suas próprias áreas de blockchain, o que passa despercebido pela mídia.
“Nós simplesmente não ouvimos falar delas o suficiente”, escreveu a equipe.
O quinto e último mito é que “as mulheres não podem contribuir para o desenvolvimento da tecnologia blockchain.” A equipe se referiu a uma pesquisa realizada em 2016 no Github que descobriu que o código escrito por mulheres obteve uma taxa de aprovação mais alta em comparação com aquelas escritas por homens, em 78,6%.
“As taxas de aceitação das mulheres superam as dos homens em todas as linguagens de programação, em vários níveis”, disseram os pesquisadores.
Por fim, como na tecnologia blockchain reside a esperança de solução para várias das perturbações em todos os aspectos da vida humana, não seria demais esperar que isso acontecesse com o tema da igualdade de gênero.
Afinal, ninguém realmente sabe a real identidade que criou o Bitcoin, apesar do nome ser considerado um nome masculino no Japão.
“Satoshi é mulher.” Feliz Dia Internacional da Mulher!
