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Bitcoin, não DeFi, web3.0, NFT e criptomoedas

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Tenho certeza que você já ouviu as expressões DeFi, web3.0, NFT e criptomoedas. Sabe qual a semelhança delas com a joanete da Dona Maria? Em todos os casos, são totalmente irrelevantes.

Se você é um investidor que ainda está exposto no mercado legado, já deve ter ouvido algumas expressões como NFT, DeFi, Web3.0 e criptomoeda saindo da boca de alguma moça de vinte e poucos anos que possui um patrimônio de alguns milhões, que trabalha em uma casa de investimentos qualquer da elite Faria Limer da vida.

Se esta é a sua realidade, te pergunto: alguém te explicou corretamente o que essas siglas significam? Você conseguiu entender corretamente a ponto de ser capaz de explicar o básico para uma pessoa caso te perguntasse o que são essas expressões?

Provavelmente a explicação que lhe foi dada foi semelhante a um terraplanista te explicando que a terra tem seis mil anos e a gravidade é uma invenção reptiliana dos Illuminati para que ninguém possa voar e eles possam ganhar dinheiro vendendo passagens aéreas.

Mas o que faz esses conceitos serem incompreensíveis? Por que as pessoas que se dizem entendidas sobre o assunto não conseguem explicar o seu significado de maneira simples e prática sem utilizar termos estranhos que as fazem parecer coaches quânticos financeiros?

Simples, porque tudo isso tem o mesmo significado. Aqui no Brasil, podemos chamá-las de FRAUDES.

Veja, o Bitcoin é uma ferramenta maravilhosa. Essa moeda é excelente pra você que quer utilizar um sistema totalmente sem permissão e que não necessita de confiança de terceiros.

Se quiser utilizar um sistema financeiro totalmente apartado de qualquer decisão arbitrária de político, é uma boa opção. Se quiser economizar, é um ativo financeiro perfeito para esse fim. Mas o que mais impressiona nessa ferramenta, é a sua comunidade.

Existem milhões de pessoas dentro dessa comunidade, inclusive, profissionais de diversas áreas. Apesar disso, a grande maioria situa-se voltada para a área de TI, e muitos destes profissionais ao analisarem essas ditas novas tecnologias disruptivas que irão deixar o Bitcoin no chinelo chegam a mesma conclusão: NFT? Web3.0? DeFi? Criptos? Tudo a mesma coisa, fraudes com nomes pomposos para roubarem o seus satoshinhos preciosos.

Se estava com dúvidas e precisava de alguém dizendo a verdade nua e crua, então pode parar a leitura por aqui e dedicar seu tempo a alguma coisa mais produtiva. Mas se ainda não está convencido de que são fraudes, então, vamos continuar.

Primeiro, vou deixar uma coisa bem clara. Não irei provar que os conceitos são fraudes. Isso demandaria muito tempo e um artigo longo o suficiente para que você não leia.

Como a Lei de Brandolini salienta, a quantidade de energia necessária para refutar ideias imbecis é superior a quantidade necessária para produzi-la. O Twitter já me ensinou perfeitamente que esse modo não é o melhor jeito de ajudar as pessoas, por isso, vou adotar uma estratégia um tanto quanto diferente.

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Ao invés de tentar explicar que isso é um modo diferente de roubar seus satoshinhos, vou trazer algumas perguntas a respeito sobre os projetos. Farei o papel de advogado do diabo. Assim, espero plantar a semente da dúvida, para que assim, floresça em você a certeza de que tudo isso é um scam maquiado.

Sei que serei alvo de críticas dos haters, principalmente das pessoas que estão com dinheiro alocado nessas fraudes e que não são técnicas.

Isso já é esperado, até porque boa parte são leigos e não entendem onde estão colocando o seu dinheiro, e quando o dinheiro delas advém destes scams, é ainda mais difícil elas entenderem, afinal, o fato de não saberem sobre o assunto é o que faz elas continuarem recebendo e investindo, assim como Upton Sinclair disse.

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Não quero discutir com essas pessoas, porque o caminho que necessitam percorrer é muito extenso para que possam compreender o mínimo necessário do que irei falar, justamente devido a necessidade de esquecer as mentiras que foram colocadas em suas cabeças a fim de reaprenderem a verdade.

Esse artigo não é para elas, mas para aqueles que ainda não colocaram seu dinheiro nesses projetos escusos.

O momento para convencer as pessoas é antes delas fazerem algo errado, portanto, caso esteja em dúvidas se vale a pena trocar seus satoshinhos por essas fraudes, este artigo é para você.

Então, vamos começar.

Quantas pessoas conhece que tinham um problema e conseguiram encontrar a solução na Web3.0, NFT ou no DeFi? A não ser que este indivíduo precise de um jeito diferente de aliciar investidores ingênuos, suponho que essa lista esteja em branco.

Essas coisas são como máquinas de Rube Goldberg, existe o jeito simples de se fazer algo, mas inventaram um novo jeito totalmente complicado, com termos que ninguém entende e modelos de difícil compreensão, para fazer uma coisa que já existe.

Você pode pegar seus satoshinhos e colocá-los para render em alguma plataforma terceira, como a Bitfinex, sem a necessidade de KYC e com taxas baixíssimas, com a desvantagem de precisar confiar que não irão te dar o calote, ou você pode escolher um DeFi qualquer para trocar os Bitcoin por esta moeda, colocar o seu dinheiro em um código que não conhece, criado por desenvolvedores sem nenhum tipo de respaldo, pagar taxas absurdas em outra moeda que não é aquela que comprou, ganhar em um token inútil, tendo que fazer um swap dele, pagando mais taxas novamente, para no fim, ver que perdeu muitos satoshinhos em todo este processo.

Se você não for da área técnica, provavelmente nunca examinou o código desses aplicativos e moedas para ver o que elas fazem, não é mesmo?

Muitas delas tem mais erros que o Windows 10 quando foi lançado, inclusive, tenho certeza que ficaria surpreso ao saber que os departamentos de marketing destes projetos (sim, esses projetos são como verdadeiras empresas) tendem a promovê-las como se fossem uma bala da prata para todas as dores dos seus usuários, mas na realidade, não conseguem resolver um único problema de maneira simples e eficaz.

Além disso, sabia que boa parte das pessoas que trabalham no marketing destes projetos possuem uma enorme quantidade de tokens pré-minerados, criando assim incentivos perversos para que outras pessoas os comprem, mesmo que isso signifique mentir sobre o roadmap?

Os idealizadores destas fraudes não pagaram nada por estes tokens, e os investidores de risco conseguem comprá-los no começo do projeto com um desconto absurdo, muito mais barato do que o público leigo.

Assim, o único trabalho é garantir que as pessoas sejam convencidas de que aquele projeto tem valor, indiferente se for algo útil ou não. Existem projetos que gastam metade de todo o dinheiro disponível em marketing, são como vendedores pirita tentando dizer que seu produto é ouro.

Agora, vamos falar sobre descentralização. Você realmente acha que esses projetos são? Muitas das criptomoedas (à partir daqui as chamarei de shitcoins, seu verdadeiro nome) que se dizem descentralizadas possuem empresas e instituições centralizadas que ficam atualizando o seu código.

Os seus desenvolvedores podem alterá-lo a qualquer momento por qualquer motivo aparente. Isso é ainda pior do que quando as bigtechs alteram os seus termos de serviço do dia para a noite. Ao menos, se você usa os seus serviços, já sabe que está se ferrando, então não muda muita coisa.

Sabia também que muitos destes projetos são cópias de cópias de outros projetos? Como elas são de código aberto, são facilmente copiáveis e muitas ainda são idênticas, só mudando o ícone e o nome (que em muitos casos mantém certo padrão, como o nome de raça de cachorro ou ainda comida japonesa).

As cópias são indistinguíveis das originais, tecnicamente falando, mas mesmo assim, possuem preços muito diferentes. Será que isso significa que os nuances das moedas são muito importantes, ou será que é devido ao budget que cada uma tem para investir em marketing?

E os nomes das pessoas que estão envolvidas no projeto? Muitos dos devs, CEOs, CFOs, CTOs e qualquer outro C alguma coisa possuem passados obscuros, ou quando são conhecidos, foram fundadores de outros tokens e moedas que dizem ter sido “um sucesso”, mas que devido a problemas de INSIRA UM MOTIVO GENÉRICO AQUI, decidiram sair do projeto antigo e começaram o atual, muito melhor, mais rápido e agora, a prova d’água.

Mas a pergunta que fica é, será que eles terminaram as promessas do roadmap do antigo projeto? Aposto um x-salada com qualquer pessoa que não cumpriram nem metade do que era esperado pelos noobs, Mas uma coisa é certa, eles conseguiram altos retornos vendendo suas moedas no mercado, antes de pularem do navio.

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Neste momento, alguém vai dizer: mas Korea, e os lucros? O yields de mais de 100% em poucos meses?

Pois é, realmente, contra lucros deste nível, não tem como contra argumentar, certo? Bem, a Atlas Quantum, HashOcean, inclusive a TelexFree também prometiam lucros altos, não é mesmo?

Você poderia ter conseguido tirar dinheiro da empresa que nasceu falida, a OGXP3, se tivesse comprado e vendido na hora certa. Talvez, se tivesse entrado no começo dessas pirâmides teria saído no lucro. Ganhar dinheiro em algo, não significa que isso é idôneo.

Na verdade, os altos retornos são a única coisa para que as pessoas comecem a ficar interessadas nas moedas e tokens, afinal, certamente não irão ficar interessadas na tecnologia.

O que mais vemos nos projetos são promessas, muitas vezes estimuladas por muito marketing. Isso cria um frenesi pela moeda, inflando seu valor que depois dos responsáveis zerarem suas carteiras, seu preço despenca, gerando um colapso definitivo. É uma história que se repete ad infinitum.

O Bitcoin deu certo, logo, vamos procurar o novo Bitcoin para conseguir os mesmos retornos daqueles que compraram o bitcoin no começo. E a tecnologia? Dane-se, quero é ficar rico rápido com o novo Bitcoin.

O Bitcoin só existe um, o original. Nem mesmo os seus forks https://livecoins.com.br/wp-content/uploads/2022/03/09.pngpossuem serventia. Todas as shitcoins são cópias baratas, centralizadas e com incentivos totalmente escusos.

São projetos que possuem rostos, pessoas por trás, além de uma equipe massiva de marketing. O Bitcoin é realmente descentralizado e distribuído, sem nenhum tipo de controladoria central, empresa ou rosto por trás do projeto, nem mesmo uma equipe de marketing.

Seus retornos foram absurdamente altos no passado justamente porque ele entregou o que prometeu, um dinheiro totalmente incensurável, inconfiscável, para todas as pessoas, sem fronteiras e sem censura. Por isso que o Bitcoin é diferente das criptos, quer dizer, das shitcoins.

O Bitcoin é totalmente descentralizado. Não existe ponto único de falha e é controlado por toda a comunidade que usa a tecnologia, não por uma empresa, entidade ou governo.

Vemos várias vezes as pessoas tentando copiar seu código criando novas shitcoins, mas nunca poderão copiar a descentralização do Bitcoin. Ela é nativa da rede, não do código que o compõe. É como tentar copiar um time de futebol, dando o mesmo estádio, roupas e acessórios, porém, colocando jogadores diferentes.

O Bitcoin é o melhor dinheiro que temos hoje. Ele não tenta recriar algo já criado. Não pretende refazer a internet, as finanças, a arte, ou os computadores.

Ele é o melhor dinheiro porque desde sua concepção é descentralizado, digital, escasso e totalmente incensurável.

O Bitcoin resolve o que diz resolver, de maneira bem feita, com eficiência e eficácia, motivo pelo qual as pessoas do mundo todo estão utilizando. As shitcoins não irão conseguir isso porque seus líderes são crias de políticos, porque prometem algo e não cumprem o que dizem.

A única moeda que você não precisa confiar em ninguém, é o Bitcoin. O resto é como pedir dinheiro para um agiota ou jogar roleta russa. É um jogo perigoso, onde o resultado nunca será bom.

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Autor:
O Korea