O Bitcoin continua movendo-se para cima nesta terça-feira (14) em meio a crise bancária americana. Somado a isso, a divulgação dos dados de inflação dos EUA nesta manhã também ajudou o bitcoin a chegar aos US$ 26.500.
Além de ser o maior preço desde junho de 2022, a quebra da resistência dos US$ 25.000 é um sinal muito otimista. Afinal, diversos analistas consideram que agora entramos em um mercado de alta, popularmente chamado de bull run.
Outras criptomoedas acompanham a alta do Bitcoin. Ethereum (ETH) está sendo negociado por US$ 1.775, maior preço desde setembro do ano passado. Binance Coin (BNB), quarta maior do mercado, voltou para cima dos US$ 300.
EUA divulgam dados de inflação e Bitcoin dispara
Os números do Índice de Preços ao Consumidor (CPI), divulgados pelos EUA nesta terça-feira (14), parecem ter animado os investidores de Bitcoin.
Em suma, os dados apontam um aumento de 0,4% no preço de todos os produtos no mês de fevereiro. Alimentos seguem esta mesma porcentagem, enquanto a energia ficou 0,6% mais cara. Outros produtos além destes dois subiram 0,5%.
O aumento dos preços fica em 6% ao ano, ainda longe da meta do Fed, de 2%, mas suficiente para animar os mercados. Com a notícia, o Bitcoin disparou 6%, rompendo a barreira dos US$ 25.000 e chegando a uma máxima de US$ 26.500 nesta manhã de terça-feira (14).
Em outras palavras, investidores acreditam que a crise bancária dos EUA e dados razoáveis de inflação sejam motivos para que o Fed repense sua política monetária. Ou seja, podemos ver um afrouxamento monetário por parte do Banco Central americano.
O que esperar para o Bitcoin?
No gráfico, o Bitcoin tem caminho livre. No momento, a próxima grande resistência está na região dos US$ 30.000. Portanto, é natural que a maior criptomoeda do mercado esteja subindo com tranquilidade, já que não há muitos ursos defendendo o preço.
De qualquer forma, podemos esperar retrações conforme traders realizam lucros. Afinal, o Bitcoin subiu 35% nos últimos quatro dias, sua segunda maior alta percentual neste ano. Ou seja, apesar dos sinais de alta, o mercado deve permanecer volátil nos próximos dias.
Segundo análises de Peter Brandt, famoso trader e autor de livros, o Bitcoin deve testar sua máxima histórica ainda neste ano, afinal não há resistência entre os US$ 30.000 e os US$ 69.000. Já Arthur Hayes, trader e fundador da BitMex, acredita que o Bitcoin possa estar entrando em uma alta do século.