Em uma palestra do evento LaBitconf, painelistas falaram que o Bitcoin vai gerar empregos para população da América Latina.
O evento LaBitconf é sediado em países da América Latina desde 2013, mas pela primeira vez é sediado em El Salvador, país que recentemente legalizou a moeda como curso legal.
Com vários painéis, um que chamou atenção no primeiro dia de evento foi o de “Oportunidades de trabalho dentro do ecossistema“, contando com a presença de alguns especialistas da América Latina no mercado de criptomoedas.
O evento LaBitconf vai até o próximo sábado (20), reunindo a comunidade mundial na chamada “capital do Bitcoin”.
Bitcoin abre oportunidades de emprego na América Latina
Muito se fala sobre o aumento do desemprego nos países latinos, que foram ainda mais afetados no último ano, com economias abaladas devido à pandemia.
Mas os palestrantes Cristobal Pereira (Blockchain Academy Chile), Yesika Padilla (Davivienda), Ernesto Contreras (Dash) e Demian Dravik (Think and Dev) explicaram sobre o que acreditam sobre o poder do Bitcoin e o mercado de blockchain mudarem essa realidade dramática. Este painel foi moderado pela entusiasta Clementina Giraldo.
No debate entre os especialistas, Cristobal declarou que a adoção ao mercado de criptomoedas como pagamento está crescendo, assim como os empregos na área. Programadores, gerentes de comunidades, entre outros, são algumas das oportunidades que surgem para pessoas que entendem de criptomoedas e blockchain.
Ele lembra que muitas escolas de cursos para o setor estão surgindo, com oportunidades também para área de educação.
Em seguida, Ernesto Contreras da comunidade Dash Venezuela traçou o perfil das pessoas que querem trabalhar para ganhar em criptomoedas, lembrando que este é o primeiro motivo para muitos procurarem oportunidades no setor.
Contreras disse ainda que muitos que querem trabalhar no setor querem usar criptomoedas em seu cotidiano. Como o setor de criptomoedas trabalha com tecnologia descentralizadas, interessados em trabalhar no setor gostam de inovação e buscam por novas formas de governança para isso.
O terceiro palestrante Demian Dravik comentou sobre a possibilidade de se trabalhar internacionalmente de casa, visto que a maior parte das vagas no setor são praticamente remotas. Isso permite prestar serviços para qualquer empresa do setor e cobrar o que acha justo por seu serviço prestado.
O programador diz ser importante mudar a mente e estar aberto a mudanças contantes, entendendo que como é um mercado financeiro as plataformas e serviços são complexos e exigem respostas rápidas dos profissionais.
Já a palestrante Yesika Padilla, parte do terceiro maior banco da Colômbia, lembrou que a instituição Davivienda já criou aplicações em blockchain. Ou seja, instituições tradicionais já estão de olho no setor, não só fintechs de criptomoedas e blockchain, o que pode mostrar que empregos na área deverão florescer ainda mais.
Novos serviços e produtos serão criados no setor
A mensagem final que os palestrantes que trabalham com criptomoedas deixaram clara é que o mercado de criptomoedas ainda vai crescer, fazendo surgir novos serviços e produtos, que ajudarão a criar mais empregos.
Novas empresas chegarão ao mercado e precisarão de profissionais qualificados, o que mostra um cenário promissor para quem planeja trabalhar com criptomoedas na América Latina, devendo se qualificar para um mercado em ascensão.
Em breve, emprego com Bitcoin será uma realidade cada vez mais constante na região.