BlackRock lança ETF de Bitcoin na Europa

Produto pode impulsionar o preço e a adoção do Bitcoin na Europa. “Lembre-se de que pesquisas indicam que os dois principais critérios dos consultores ao escolher um ETF são a taxa e a marca”, comentou Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs.

A BlackRock, maior gestora do mundo, lançou seu ETF de Bitcoin na Europa nesta terça-feira (25). O produto estará disponível nas bolsas de Paris, Amsterdã e Frankfurt sob o ticker “IB1T”.

A novidade pode impulsionar o preço do Bitcoin. Embora o perfil dos investidores europeus seja menos voltado ao risco, em comparação com os americanos, a gestora pode atrair grandes investimentos na região.

No momento desta redação, o Bitcoin opera na faixa dos US$ 87.750, em leve queda de 0,3% nas últimas 24 horas.

BlackRock expande oferta de Bitcoin para a Europa

Atualmente o IBIT, ETF de Bitcoin da BlackRock nos EUA, é o maior do mundo com cerca de 567 mil bitcoins (R$ 283 bilhões). Sua entrada no mercado europeu pode acelerar a adoção da criptomoeda na região.

“A BlackRock está levando seu sucesso de bilheteria, o $IBIT, para a Europa.”

“Liquidez + taxa baixa + nome de peso = poderoso em qualquer lugar, embora a Europa seja amplamente imune a ETFs do tipo “hot sauce”. Será interessante ver como ele se sai. Fique de olho”, disse Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, notando que as taxas serão de 0,15% ao ano.

“Lembre-se de que pesquisas indicam que os dois principais critérios dos consultores ao escolher um ETF são a taxa e a marca.”

Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, comentando sobre lançamento de ETF de Bitcoin da BlackRock na Europa. Fonte: X.
Eric Balchunas, especialista da Bloomberg em ETFs, comentando sobre lançamento de ETF de Bitcoin da BlackRock na Europa. Fonte: X.

Desde que foram lançados, em janeiro de 2024, os ETFs tem sido responsáveis por uma grande demanda no Bitcoin.

Segundo dados do Bitcoin Treasuries, hoje ETFs e outros fundos já detém quase 1,3 milhão de Bitcoin (R$ 645 bilhões), representando 6,15% da oferta total da criptomoeda.

ETFs e fundos de Bitcoin já administram 6,15% de toda oferta da criptomoeda, sendo o IBIT, ETF da BlackRock, o maior deles. Fonte: BitcoinTreasuries.
ETFs e fundos de Bitcoin já administram 6,15% de toda oferta da criptomoeda, sendo o IBIT, ETF da BlackRock, o maior deles. Fonte: BitcoinTreasuries.

Dentre os motivos que explicam esses números está a demanda institucional pelo Bitcoin, as baixas taxas de administração e a facilidade para investir.

Estados Unidos lideram mercado de ETFs de criptomoedas

Além dos ETFs de Bitcoin e Ethereum, o mercado americano apresentou diversos pedidos de ETFs de outras criptomoedas.

Nesta semana, por exemplo, foram iniciadas as negociações de um ETF futuro de Solana. Logo na sequência, a Fidelity, gestora por trás do segundo maior ETF de Bitcoin, também apresentou um pedido para um ETF de SOL.

Antes disso, outras gestoras apresentaram ETFs de alguns projetos mais duvidosos, incluindo as memecoins Dogecoin, TRUMP e BONK.

Embora possam ter uma baixa demanda quando comparado aos ETFs de Bitcoin, a verdade é que eles podem ter mais volume que muitos outros ETFs ligados a ativos tradicionais, o que explica esses pedidos.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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