Há quem acredite que a Terra é Plana, mas não queremos aqui entrar nesse mérito, pois o foco é Blockchain e Espaço Sideral. Acredite em mim, há relação e muito potencial!
Blockchain e Espaço Sideral
A Blockchain vêm sendo há alguns anos um dos pilares de desenvolvimento tecnológico mundial, na forma de se trabalhar com dados armazenados e também com transações globais.
A corrida por um avanço espacial começou antes da Segunda Guerra Mundial, mas atingiu seu auge durante a Guerra Fria, e principalmente com a chegada do homem à lua.
Nesse espaço de tempo o homem aprendeu a sair das naves estando no espaço, pisou na lua e construiu uma Estação Espacial Internacional, que ficou a olho nu ao Rio de Janeiro no dia 22/06/2018.
O detalhe maior é que o espaço é um local neutro, onde não é possível inclusive realizar guerras, tudo isso descrito pela Convenção de Registros de Objetos Lançados ao Espaço, ratificado no Brasil pelo Decreto Nº 5.806 de 2006.
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, vêm ao Brasil na data 26/06/2018 inclusive para debater sobre a Base de Alcântara como uma das pautas.
Essa visita acontece dias após ao anúncio de Donald Trump sobre a reformulação de sua política espacial, criando um sexto braço armado nos EUA com foco no espaço e independente das forças aéreas.
Com esse mercado bilionário em destaque, várias pessoas interessadas na exploração do Espaço Sideral não poderiam de deixar de observar a Blockchain e Criptomoedas, e utilizar as mesmas junto a vários projetos.
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Onde entra a Blockchain em tudo isso?
A tecnologia da Blockchain serve para propósitos de armazenamento seguro de informações de forma descentralizada, mas também junto com as criptomoedas como um meio de financiamento de projetos.
A NASA já observa de perto os potenciais da Blockchain e Inteligência Artificial em seus projetos de exploração no universo.
A Decred, que é uma criptomoeda entre os projetos mais consolidados, já mostrou essa possibilidade ao apoiar projetos de foguetes.
O apoio partiu das comunidades brasileira e russa da Decred, junto a Universidade Federal de Pelotas, que já contou com esse suporte e lançou um equipamento aos céus no evento Spaceport America Cup.
Empresas privadas vêm buscando ter uma fatia da oportunidade de explorar o espaço, que até então é compartilhada apenas por governos centrais, e como o desenvolvimento de projetos nesse setor é caro aí entra a blockchain e seu potencial.
O fundador da empresa Virgin Group, Richard Branson, já anunciou que estaria a aceitar Bitcoin como pagamento para suas viagens.
A criptomoeda Qtum já lançou também o primeiro Node ao espaço, ainda em Fevereiro de 2018.
First Qtum full node in space! The Qtum satellite will be launching on Feb 2nd. Here's the countdown! https://t.co/3NNeg4sFLv pic.twitter.com/IQVVvuwPVS
— Qtum (@qtum) January 31, 2018
Estamos vendo a maior corrida ao espaço desde o fim da Guerra Fria, e com ICOs e projetos sendo financiados todos os dias para startups, poderemos ver em breve projetos cripto ligados a este setor também.
Há o projeto SpaceChain que procura buscar uma exploração no espaço baseada no consenso da Blockchain, algo interessante ao debate.
Lembrando que no Brasil há uma imensa facilidade para o lançamento de foguetes e satélites no Centro de Lançamento de Alcântara, e por isso o país pode ver bons projetos saindo daqui.
Para quem espera ver uma transação de Bitcoin ocorrendo no espaço, saiba que isso já aconteceu em 2016, deixo abaixo o vídeo para que contemplem:
Esperamos a nível mundial e nacional ver mais projetos ligados ao setor, e a blockchain e criptomoedas podem ser o limite do controle governamental a este tipo de tecnologia.
Não recomendamos nenhuma compra de ativos digitais, o mercado é novo e altamente volátil, estude bem antes de realizar qualquer investimento.