O Brasil, assim como as demais nações que integram o G20, pediram oficialmente ao FMI que faça uma análise das implicações econômicas relacionadas com a emissão de stablecoins, segundo comunicado compartilhado em 20 de outubro.
O pedido é assinado por todos os membros do G20 que além do Brasil conta com Argentina, Austrália, Canadá, China, União Européia, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita , África do Sul, Coréia do Sul, Turquia, Reino Unido e EUA.
“Pedimos ao FMI para examinar implicações macroeconômicas, incluindo questões de soberania monetária em seus membros das stablecoins globais (…) embora reconhecendo potenciais benefícios da inovação financeira. Concordamos que as stablecoins globais dão origem a um conjunto de políticas públicas sérias, riscos regulatórios. Riscos como finanças ilícitas para lavagem de dinheiro, proteção ao consumidor e ao investidor precisam ser avaliados, abordados antes dos projetos da stablecoin. pode iniciar a operação.
O FMI, sob direção de Christine Lagarde não tem sido contrário a inovação proposta pela criptomoedas, pelo contrário, Lagarde já salientou por vezes que as criptomoedas demonstraram a ineficiência da atual economia frente a globalização.
Contudo o FMI também tem levantado questões relacionadas ao uso ilicio das critpomoedas e também preocupações quanto a segurança dos criptoativos e seu risco frente a estabilidade econômica.
Com relação a stablecoins, o foco do G20 é o Libra do Facebook que tem não tem sido muito bem visto por diversos reguladores pelo mundo, por conta do poder da rede social.
Entretanto, tudo indica que apesar dos reguladores o Facebook está disposto a seguir em frente com o projeto e também tem encontrado países amigáveis ao Libra, como é o caso da Inglaterra.
Sobre o pedido do G20 o FMI não se manifestou sobre o assunto até o momento da publicação.
