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Brasil se torna 7º maior mercado de criptomoedas, diz Chainalysis

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Dados recentes apontam que o Brasil é a sétima economia mundial com a maior adoção de criptomoedas, liderando o setor na América Latina e despontando como um dos mercados destaque das moedas digitais descentralizadas.

A informação foi compartilhada nesta quarta-feira (14), através do Índice Global de Adoção de Criptomoedas 2022 da Chainalysis. Essa é a terceira edição do estudo, que começou em 2020.

A metodologia do estudo visou conhecer o nível de adoção dos países onde as pessoas estão investindo seu dinheiro, mas não o volume de transações que é feito em cada território.

Brasil é o sétimo país com maior adoção de criptomoedas do mundo

Os novos dados revelados pela Chainalysis indicam que os países emergentes lideram a adoção de criptomoedas pelo mundo, sendo o Brasil o atual 7.º colocado no ranking 2022.

Isso acontece porque o Brasil subiu sete posições no ranking geral de adoção de criptomoedas, se tornando o sétimo maior mercado global e o primeiro da América Latina.

Brasil é o sétimo país com maior adoção de criptomoedas no mundo. Reprodução: Chainalysis

Os dados revelam ainda que o país manteve um alto volume de valores recebidos por serviços centralizados. Contudo, o baixo volume de trocas P2P podem indicar que as criptomoedas são mais ferramentas de investimentos para a população local, disse a Chainalysis.

Chama atenção ainda que o Vietnã segue na liderança do ranking de adoção. Além disso, Estados Unidos (5.º) e China (10.º) subiram três posições cada, indicando que a atividade nestes países seguem crescendo, independente da pressão de governos.

Ranking dos nove países com maior adoção de criptomoedas. Reprodução: Chainalysis

Outros três países latinos aparecem no ranking

Além do Brasil, outros três países latino-americanos aparecem no ranking de adoção das criptomoedas, que são Argentina (13.º), Colômbia (15.º) e Equador (18.º).

De acordo com a Chainalysis, as moedas dos três últimos latinos a entrar no ranking têm sido pressionadas por períodos intensos de volatilidade. Ou seja, ao contrário do Brasil, essas populações podem estar buscando nas criptomoedas um refúgio de suas moedas locais, e não um investimento.

O estudo chama atenção ainda para os mercados emergentes, que dominam o índice de adoção de criptomoedas.

São dezoito dos vinte países do ranking com economias emergentes ou em desenvolvimento (exceto Estados Unidos e Reino Unido). Esses mercados tendem a adotar Bitcoin e stablecoins mais facilmente do que outros países.

Por fim, a queda do mercado não tem afastado os investidores de países emergentes, visto que muitos seguem ganhando dinheiro com a depreciação das moedas fiduciárias de seus governos.

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Gustavo Bertolucci

Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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Gustavo Bertolucci