Brasileiros não têm interesse em prova de reservas de corretoras, diz CoinGecko

Ou brasileiros já sacaram suas economias para suas próprias carteiras, ou então não se interessam pela segurança de seus fundos.

Após a FTX declarar falência, muitas corretoras correram para apresentar sua “prova de reservas”, ou seja, comprovar que os saldos de todos seus clientes estavam em sua posse. Entretanto, um estudo do CoinGecko divulgado na segunda-feira (12) sugere que os brasileiros não estão interessados no assunto.

Na verdade, o único país da América do Sul que aparece na lista é a Argentina, mas com um interesse bem distante de países que aparecem no topo do ranking.

Por fim, vale notar que esta não é uma ideia nova, já sendo discutida desde a falência da Mt. Gox, em 2014, mas que sempre acaba perdendo força conforme o mercado se acalma das crises.

Principais países interessados em prova de reservas

Na lista do CoinGecko, apurada entre 1 de janeiro e 6 de dezembro de 2022, Singapura aparece liderando com folga a lista dos 25 países que mais possuem interesse na prova de reservas de corretoras de criptomoedas.

Na sequência, Nigéria e Hong Kong são mostrados como os países mais interessados nas provas de reservas divulgadas.

Explicando o estudo, a equipe explicou que usou dados do Google para avaliar o interesse de cada país. Entretanto, nota que alguns, como Coreia do Sul, ocuparam posições mais baixas por usarem outros buscadores.

Países mais interessados em prova de reservas. Fonte: CoinGecko/Reprodução.
Países mais interessados em prova de reservas. Fonte: CoinGecko/Reprodução.

Continuando, Áustria e Holanda completam o top 5, deixando países como Canadá, Estados Unidos e Índia para trás.

Finalizando, o artigo também aponta para o crescente número de pesquisas para os termos “árvore de merkle” e “raiz de merkle”, ambos usados para verificar os dados apresentados pelas provas de reservas das corretoras e considerados no estudo.

Brasil não aparece na lista, assim como outros países latinos

Algo que chama atenção na lista é a falta do Brasil, um dos países com o maior índice de adoção de criptomoedas. Usando o Google Trends para verificar o interesse de buscas pelo termo “prova de reservas”, o Livecoins confirmou que o mesmo não existe.

O mesmo acontece em outros países da América Latina. Como pode ser observado na imagem acima, apenas a Argentina aparece, mas mesmo assim os números são baixos.

Portanto, podemos chegar a duas conclusões. Ou brasileiros já sacaram suas economias para suas próprias carteiras, ou então não se interessam pela segurança de seus fundos. Esperamos que tenham escolhido a primeira opção.

Por fim, vale notar que a Binance revelou sua prova de reservas na semana passada, gerando ceticismo de alguns rivais. A empresa de contabilidade escolhida foi a Mazars, que também auditará os fundos da Crypto.com e da KuCoin.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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