CEO da BlackRock defende Bitcoin como ferramenta contra governos

A atual posição de Fink é uma guinada drástica em relação a 2017, quando ele considerava o Bitcoin um "índice de lavagem de dinheiro".

Em uma série de entrevistas, Larry Fink, CEO da BlackRock, revelou uma mudança em sua visão sobre o Bitcoin, destacando a moeda digital como uma reserva de valor e uma ferramenta para combater a manipulação econômica por governos autoritários.

Durante sua última entrevista à Fox Business, o CEO da maior gestora de ativos do mundo discutiu sobre a semana histórica na qual a SEC aprovou 11 ETFs de Bitcoin à vista, uma decisão que ele elogiou.

Fink, que anteriormente alinhava-se com críticos do Bitcoin, como Jamie Dimon do JP Morgan, ressaltou a importância do Bitcoin em países com regimes autoritários e problemas econômicos.

“Se você está em um país com medo do futuro, do governo, ou preocupado com a desvalorização da moeda devido a déficits excessivos, o Bitcoin representa uma reserva potencial de valor a longo prazo”, afirmou.

 

CEO da BlackRock chamava Bitcoin de ferramenta de lavagem de dinheiro

A atual posição de Fink é uma guinada drástica em relação a 2017, quando ele considerava o Bitcoin um “índice de lavagem de dinheiro”. No entanto, Fink disse que sua visão começou a mudar durante a crise de saúde em 2020. Ele afirmou que passou a ver o Bitcoin como reserva de valor e um “universo de oportunidades.”

Na entrevista à Fox Business, Fink explorou a ideia do Bitcoin como um ativo transnacional: “A questão agora é se as pessoas vão acreditar que o Bitcoin pode ser um ativo que pode cruzar fronteiras”.

Ele acredita que o recente desenvolvimento dos ETFs de Bitcoin é um passo para legitimar a criptomoeda e proporcionar maior segurança aos investidores.

Os ETFs de Bitcoin, incluindo o da BlackRock, foram aprovados pela SEC na quarta-feira (10), indicando um marco para a indústria de criptomoedas. Após a aprovação, o preço do Bitcoin subiu para quase US$ 49.000, antes de recuar para cerca de US$ 42.000, conforme a empolgação inicial acalmou.

Atualmente, o Bitcoin está cotado a pouco mais de US$ 42.000, segundo dados do CoinMarketCap.

Próximo ETF pode ser de Ethereum

Em outra entrevista, desta vez com Andrew Ross Sorkin da CNBC, Fink expressou seu interesse em um ETF Ethereum, considerando-o como um dos primeiros passos para uma futura tokenização.

Ele, no entanto, mostrou hesitação ao ser questionado sobre futuros ETFs baseados em outras criptomoedas, recusando-se a comentar detalhes específicos.

“Acho que o advento dos ETFs Bitcoin é um exemplo de que estamos legitimando isso; estamos criando mais segurança”, enfatizou Fink, destacando a crescente aceitação do Bitcoin e de outras criptomoedas no mercado financeiro tradicional.

A mudança de posição de Fink, de um crítico para um defensor do Bitcoin, reflete uma mudança na percepção da criptomoeda por parte de influentes líderes financeiros.

Com a aprovação dos ETFs de Bitcoin e o interesse contínuo em outras criptomoedas, o mercado financeiro parece estar entrando em uma nova era de diversificação e inovação, onde ativos digitais desempenham um papel cada vez mais importante.

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Vinicius Golveia
Vinicius Golveia
Formado em sistema da informação pela PUC-RJ e Pós-graduado em Jornalismo Digital. Conhece o Bitcoin desde 2014, atuando como desenvolvedor de blockchain em diversas empresas. Atualmente escreve para o Livecoins sobre assuntos de criptomoedas. Gosta de cultura POP / Geek. Se não estiver escrevendo notícias relevantes, provavelmente está assistindo alguma série.

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