CEO de empresa de criptomoedas parceira do Flamengo embolsou milhões de dólares de Série A

Ivan Soto-Wright, CEO da MoonPay, comprou mansão de milhões de dólares dias após sua empresa receber rodada de financiamento Série A, diz fonte.

O CEO da empresa de criptomoedas MoonPay, Ivan Soto-Wright, foi pego lucrando milhões de dólares de sua plataforma, dias após receber um financiamento de US$ 555 milhões de Série A. No Brasil, a empresa é a parceira Web3 do Clube de Regatas Flamengo desde outubro de 2022.

Mas em novembro de 2021, a MoonPay divulgava ao mundo sua captação milionária em dólares, que poderiam ter um uso para expansão das atividades envolvidas com o negócio.

Entre os investidores que aportaram na plataforma estavam a Tiger Global Management e Coatue, além da participação da Blossom Capital, Thrive Capital, Paradigm e NEA. O valuation da MoonPay disparou então para US$ 3,4 bilhões com o novo aporte, colocando a startup cripto como uma das maiores.

O que os investidores não esperavam era que, ao aportar no negócio, os principais líderes venderiam suas posições na empresa e colocariam grande parte do dinheiro no próprio bolso.

CEO de empresa de criptomoedas parceira do Flamengo lucrou milhões com investimento de Série A captado

Na última terça-feira (30), o The Information vazou a informação de que o CEO Ivan Soto-Wright vendeu parte de sua empresa na alta do mercado, em 2021. Com isso, ele pode sacar vários milhões de dólares do negócio, inclusive comprando uma mansão em Miami, avaliada em US$ 38 milhões.

Ao todo, uma fonte não identificada revelou que os principais líderes da MoonPay lucraram US$ 150 milhões com o financiamento de Série A. A quantia migrou para suas próprias contas, ao invés de enviar o dinheiro para a empresa expandir sua atuação como prometido.

Assim, apenas 405 milhões de dólares chegaram aos cofres da empresa, ou seja, 28% do que deveria chegar foram supostamente extraviados.

Os grandes investidores que aportaram dinheiro no negócio não sabiam do fato de que haveriam vendas secundárias quando investiram, apontam as informações. Com isso, investiram na plataforma de criptomoedas, que logo depois viu uma distribuição de lucros chegar aos líderes, que passaram a viver em mansões do dia para a noite.

Empresa tenta se reinventar com a queda do mercado, diz reportagem

Vale o destaque que após o financiamento de Série A recebido pela MoonPay, a empresa rapidamente se expandiu pelo mundo e chegou apoiar o Flamengo no Brasil.

Agora, informações do The Information indicam que a empresa registra uma queda considerável em seus negócios e tenta se reinventar no mercado de criptomoedas.

A crise envolvendo altas cifras chama atenção no mercado de venture capital dos Estados Unidos. Isso porque, a MoonPay é uma empresa considerada nova, e mesmo assim obteve transações secundárias inesperadas e de alto nível para seus próprios líderes.

Publicamente, a empresa segue divulgando seu ecossistema e não comentou sobre os milhões que fluíram para os executivos.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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