Ação acontece uma semana após Trump pedir ação de agências reguladoras para transformar EUA na capital mundial das criptomoedas. Fonte da imagem: Jonathan Borba/Pexels.
A Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) dos EUA publicou uma nota nesta segunda-feira (4) revelando que está estudando a possibilidade de que bolsas que já trabalham com futuros de Bitcoin e outras criptomoedas também ofereçam a negociação à vista desses ativos.
A medida acontece uma semana após Donald Trump solicitar que agências regulatórias mostrassem avanços para transformar o país em um líder em tecnologia financeira digital.
Antes da CFTC, a SEC apresentou o “Projeto Crypto”. A ideia da Comissão é modernizar regras e trazer de volta empresas que hoje operam fora do país justamente por falta de clareza regulatória.
Segundo Caroline Pham, presidente da CFTC, os avanços fazem parte de uma ação conjunta junto a outros órgãos, em especial com a SEC.
A iniciativa visa permitir que bolsas que já trabalham com futuros de Bitcoin e criptomoedas ofereçam a negociação à vista desses ativos. Isso pode incluir nomes como CME Group, Bakkt (ICE) e a Cboe Futures Exchange.
“Sob a forte liderança e visão do presidente Trump, a CFTC está avançando em velocidade total para permitir a negociação imediata de ativos digitais ao nível federal, em coordenação com o Projeto Crypto da SEC.”
“Existe uma solução clara e simples que a CFTC pode implementar agora. A Lei de Comércio de Commodities exige atualmente que a negociação de varejo de commodities com alavancagem, margem ou financiamento seja realizada em um DCM (Mercado de Contratos Designado)”, disse Caroline Pham, presidente interina da CFTC.
O texto também convida partes interessadas a participar de conversas sobre clareza regulatória e outros pontos envolvendo esse novo mercado.
No momento desta redação é possível encontrar somente dois comentários sobre o projeto, aberto para opiniões até o próximo dia 18.
Os avanços do setor cripto sob a administração de Donald Trump são notáveis e estão colocando os EUA como a “capital do mundo das criptomoedas”, como eles mesmos se referem.
Isso está fazendo com que outros países percebam o tempo perdido na última década.
O maior exemplo é o Reino Unido. Nesta semana, o ex-chanceler britânico George Osborne declarou que o país já perdeu a primeira onda das criptomoedas, ligada ao Bitcoin, e está prestes a perder a segunda, das stablecoins.
Somado a isso, a entrada de gigantes do setor financeiro, incluindo BlackRock e Fidelity, também estão mudando opiniões de críticos.
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