Uma das maiores corretoras de criptomoedas do mundo, que recentemente até apareceu na lista da Forbes das 50 maiores fintechs dos EUA, a Coinbase está de olho na América do Sul.
A corretora norte-americana já garantiu até o momento a presença nos países desenvolvidos e ainda aguarda uma licença para operar também no Japão.
Em entrevista ao site Diar, o Vice-Presidente da Coinbase, Dan Romero, disse que “Casos de uso em mercados desenvolvidos serão diferentes daqueles em mercados emergentes, já que os EUA e a Europa têm um sistema financeiro razoavelmente bem desenvolvido“. Acrescentou ainda que “nossa missão é construir o ecossistema para que possamos nos afastar da narrativa das criptomoedas sendo apenas um investimento especulativo. Precisamos transferir a tecnologia para a fase de utilidade”.
Romero não relatou em quais países a exchange se fará presente, devido a inúmeros fatores que são complicados no momento, como apoio de governos, parcerias com bancos, entre outros.
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Mesmo assim, Romero deixa claro as regiões que são foco da empresa ao citar que “O que você verá em 2019 e além é um grande esforço para expandir drasticamente o número de países que oferecem um fácil acesso à criptografia. Estamos explorando ativamente países da América Latina, África e Sudeste Asiático”.
O encarregado de analisar a operação da empresa pelo mundo deixou claro ainda que a empresa deverá se adequar às diferentes realidades e que irá atuar na educação das pessoas nos locais, principalmente considerando que há menos renda disponível para investimentos nos locais analisados.
Se a Coinbase estiver chegando ao Brasil, por exemplo, poderia concorrer com mais de 30 exchanges que já se encontram estabelecidas e agregar muito ao mercado nacional.
A credibilidade desta corretora é uma das maiores do mercado de criptomoedas, junto com a Binance que é considerada a maior em volume diário, sendo que a última também está com planos audaciosos para uma expansão internacional.
A fala do responsável pela expansão internacional da empresa vem de encontro com o sentimento do mercado de que 2019 é um ano para o Bitcoin e demais criptomoedas se provarem úteis ao cotidiano das pessoas, sendo que a Coinbase já ajudou a população venezuelana no último natal com criptomoedas.
No mundo todo a comunidade cripto segue de olho no movimento da empresa e a entrevista conduzida pelo Diar mostra que a empresa está de olho em novas oportunidades de mercado.