Com G20 no Brasil, Gafi pede atenção para as criptomoedas

Grupo de Ação Financeira internacional tem moldado políticas e bancos centrais a tomarem atitudes para regular corretoras e o mercado de criptomoedas.

Ainda que o presidente do Brasil, Lula, tenha dito publicamente que a reunião do G20 no país tenha como foco principal na Fome Mundial, o Gafi pediu aos países atenção para o tema das corretoras de criptomoedas.

Em uma publicação no X/Twitter, o Grupo de Ação Financeira Internacional declarou que muitos dos países que participam do G20 ainda não implementaram políticas sobre o tema.

O Gafi é uma organização intergovernamental criada em 1989 para desenvolver políticas e promover a implementação de medidas de combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e outras ameaças à integridade do sistema financeiro global.

Com sede em Paris, estabelece padrões internacionais e avalia a conformidade dos países membros com esses padrões, fornecendo recomendações amplamente aceitas e implementadas globalmente.

O presidente Lula concedeu entrevista a veículos internacionais, indicando que o G20 se reúne para tratar da Fome Mundial, Taxação dos Ricos, Transição Energética, entre outros temas. Ou seja, não está claro se as criptomoedas entram em pauta no Grupo dos 20.

Gafi pede atenção para as criptomoedas

No mercado de criptomoedas, o impacto do GAFI é acompanhando de perto, visto que as suas recomendações incluem diretrizes específicas para regular as atividades e provedores de serviços de ativos virtuais (VASPs).

Nos últimos anos, políticas de KYC (Conheça seu cliente), AML/CFT (Anti-Money Laundering/Combate ao Financiamento do Terrorismo), ocuparam as divisões de compliance das corretoras de criptomoedas.

Parte do mercado entende que as políticas aumentam os custos para operar moedas digitais, enquanto outros reconhecem a regulação como positiva para prevenção de golpes.

Na última segunda-feira (22), via X, o Gafi novamente alertou aos países membros do G20, que implementem os padrões para as corretoras de criptomoedas.

“Enquanto o G20 se reúne no Brasil esta semana, os resultados do Relatório de Atualização Direcionada do GAFI mostram que ainda há trabalho a ser feito, inclusive por alguns países do G20, para implementar os Padrões do GAFI para Ativos Virtuais e VASPs.”

Próxima presidência do Gafi no México deve ter foco total em criptomoedas

No final de junho, a última reunião do Gafi sobre a presidência de Singapura indicou que agora caberá ao México assumir a organização. Membros do COAF do Brasil estiveram no evento que definiu os futuros rumos da entidade.

Ficou claro que as prioridades do Gafi para a próxima presidência, que deve ser do México, serão foco na inclusão financeira; assegurar o início bem-sucedido da nova rodada de avaliações; reforçar a coesão da Rede Global; apoiar a implementação efetiva das normas revisadas do Gafi com foco na recuperação de ativos, beneficiário final e ativos virtuais; e esforços contínuos para combater o financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa.

Vale lembrar que autoridades globais reguladores se referem às criptomoedas como criptoativos ou ativos virtuais. Desta forma, fica claro que a entidade está comprometida em regular as corretoras cripto o mais rápido possível, inclusive nas principais potências, como membros do G20.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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