Corretora de criptomoedas é hackeada e pede que usuários atualizem seus endereços de depósitos

Fundada em 2014, a Remitano possui mais de 9 anos no mercado e US$ 9 bilhões de volume. Mesmo com tanta experiência, a corretora que funciona em mais de 50 países não conseguiu se esquivar da recente onda de ataques a plataformas de criptomoedas, sendo a terceira grande vítima de hackers em setembro.

Uma corretora que atende a mais de 50 países foi hackeada nesta quinta-feira (14), perdendo cerca de R$ 13 milhões em criptomoedas. Este é o terceiro grande ataque no mês de setembro, que também fez um cassino e outra corretora de vítimas.

Na semana passada, o cassino Stake perdeu cerca de R$ 200 milhões em criptomoedas durante um ataque semelhante. Dois dias depois, o próprio FBI afirmou que o ataque partiu da Coreia do Norte, culpando o grupo Lazarus pelas perdas.

Logo na sequência, na terça-feira (12), a corretora CoinEx também sofreu um grande ataque, perdendo R$ 183 milhões em diversas criptomoedas. Segundo investigações on-chain, realizadas pela comunidade, é possível que o grupo Lazarus também seja o responsável por este ataque.

Corretora sofre ataque hacker e perde R$ 13 milhões

Fundada em 2014, a Remitano possui mais de 9 anos no mercado e US$ 9 bilhões de volume. Mesmo com tanta experiência, a corretora que funciona em mais de 50 países não conseguiu se esquivar da recente onda de ataques a plataformas de criptomoedas, sendo a terceira grande vítima de hackers em setembro.

Segundo relatório da Cyvers, empresa de segurança de blockchain, a Remitano perdeu R$ 13 milhões (US$ 2,7 milhões) em Ethereum (ETH), Bitcoin Cash (BCH) e Tron (TRX).

“Entramos em contato com a equipe para interromper quaisquer perdas adicionais e iniciar esforços para recuperar fundos suspeitos de roubo”, comentou a Cyvers.

Números do hack da corretora de criptomoedas Remitano: Fonte: Cyvers/Reprodução.
Números do hack da corretora de criptomoedas Remitano: Fonte: Cyvers/Reprodução.

A suspeita do roubo foi prontamente confirmada pela Remitano através de suas redes sociais, que também criou uma página dedicada para apresentar informações sobre o desenvolvimento do caso.

Segundo a corretora, a quantia de R$ 13 milhões representa uma pequena parcela dos fundos controlados pela corretora. Portanto, os fundos dos usuários estariam seguros, mesmo assim a equipe segue tentando recuperar o valor subtraído.

“A sua segurança é a nossa maior prioridade, pois sempre nos esforçamos para manter os mais altos padrões de qualidade na plataforma Remitano”, comentou a corretora. “Sem dúvida, garantimos que os seus ativos continuam totalmente protegidos e não serão sujeitos a quaisquer perdas inesperadas devido a este incidente.”

“A Remitano garante que os ativos dos usuários NÃO foram e NÃO serão afetados por este incidente.”

Corretora pede para usuários atualizem endereços de depósito

Seguindo com seu comunicado, a Remitano informa que está tomando diversas medidas para melhorar a sua segurança e recuperar as criptomoedas perdidas no incidente.

Uma das providências tomadas pela corretora foi uma manutenção de 48 horas. Embora a Remitano afirme que as redes Bitcoin, Bitcoin Cash e Litecoin estejam funcionando normalmente, a empresa pede atenção para depósitos de outras criptomoedas.

“Observe que as chains Bitcoin, Bitcoin Cash e Litecoin ainda estão funcionando normalmente, enquanto outras redes podem enfrentar algumas limitações temporárias de serviço.”

“Recomendamos fortemente que você NÃO deposite em endereços antigos para evitar perdas inesperadas”, continua o aviso. “Para uma proteção maior, é necessário que todos os usuários gerem novos endereços de depósito ao fazer um pedido de depósito em todas as chains (exceto para cadeias BTC, BCH, LTC).”

Por fim, embora ataques do tipo estivessem em baixa em 2023, a série de hacks em setembro volta a preocupar tanto a comunidade quanto empresas. Hackers da Coreia do Norte continuam sendo a maior ameaça, assim como no ano anterior.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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