Criptomoeda do fundador do ChatGPT cria mercado clandestino de venda de íris

Mercado clandestino envolve grupos de pessoas comprando dados da íris dos olhos de terceiros para ter mais recompensas em Worldcoin.

Não são todos os países pelo mundo que estão se preparando para chegada da Worldcoin, a criptomoeda criada pelo fundador do ChatGPT. Com restrições legais sobre uso de criptomoedas, as pessoas preferem vender sua íris do olho, em troca de dólares americanos, por preços acimas dos ofertados diretamente com a empresa, criando-se assim um mercado clandestino.

A situação foi exposta por um usuário do Twitter, que se diz da Camboja, afirmando que empresas estão coletando a íris de trabalhadores rurais. Após a coleta, ocorre a venda no mercado paralelo das informações, de pessoas que poderão no futuro perder o acesso às suas criptomoedas.

Vale lembrar que o projeto da WorldCoin, ligada ao fundador da OpenAI, Sam Altman, prevê uma renda básica universal para qualquer pessoa do mundo. No futuro, Altman acredita que as pessoas poderão se preocupar com outras atividades, e não mais realizar tarefas simples.

Analista chinês alerta para venda de dados da íris em mercado clandestino por conta de criptomoeda ligada ao ChatGPT

Mesmo que ainda não esteja lançada oficialmente, a solução da Worldcoin já passou por vários países, inclusive no Brasil, recolhendo informações da íris das pessoas. Em troca dos dados as pessoas receberão criptomoedas.

De acordo com o observador chinês BlockBeats, em Camboja algumas pessoas oferecem US$ 30,00 para comprar a íris. Vale lembrar que a Worldcoin promete US$ 20,00 de recompensa a todos que passam pelo processo.

Ou seja, há em curso uma campanha em massa de compra de íris, se pagando até mais caro que a própria empresa, para que as pessoas forneçam seus dados únicos e pessoais.

“Worldcoin está se tornando viral especialmente na China continental, embora a região não possa registrar o aplicativo os usuários de cripto estão encontrando uma nova maneira: comprar “iris” ($ 30 ou mais barato) para registrar o aplicativo worldcoin e obter a recompensa ($ 20). Essas íris são da vila do Camboja、África…”

Usuários de criptomoedas estão reunindo o máximo de Worldcoin que podem, acreditando em alta futura?

Como a Worldcoin fornece um valor e a comunidade de criptomoedas da China tem pago mais, os dados estão sendo coletados por terceiros. E tais terceiros estão acumulando muito mais moedas que as pessoas ao redor do mundo, ou seja, poderão ser futuras baleias da criptomoedas ligada ao ChatGPT.

De qualquer forma, a situação indica que eles podem estar acreditando no futuro do projeto. Apesar disso, não há muitas informações públicas sobre a criptomoedas, ainda que o escaneamento de íris siga a todo vapor no mundo.

No Brasil, por exemplo, várias pessoas já escanearam sua íris, e a empresa alega que já tem os dados de mais de 1,7 milhão de pessoas, número ainda baixo, mas que deve aumentar nos próximos meses.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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