“Cuidado com o Bitcoin”, agências federais alertam bancos sobre riscos das criptomoedas

O documento também cita a volatilidade de tais ativos. Afinal, em 2022 o Bitcoin despencou cerca de 66%. Já outras criptomoedas como LUNA e FTT perderam quase todo seu valor após seus projetos se revelarem golpes.

Em um curto documento de três páginas, mas assinado por três grandes órgãos reguladores americanos, os EUA apontam os riscos que as criptomoedas podem oferecer para o setor bancário, recomendando distância.

Usando o terrível ano de 2022 como base, o texto aponta que eventos trágicos mostraram a vulnerabilidade desta indústria, resultando em grande volatilidade nos preços das criptomoedas.

Quanto aos órgãos responsáveis pelo aviso, estes são o Banco Central dos EUA, o Escritório de Controladoria da Moeda (OCC) e a Corporação Federal Asseguradora de Depósitos (FDIC).

Cuidado com as criptomoedas, escrevem reguladores americanos

Iniciando a lista de oito itens, logos vemos um lembrete ao que aconteceu com a FTX. No texto, os órgãos alertam sobre o “risco de fraude e golpes entre os participantes do setor de criptomoedas”, seguido pela incerteza regulatória e outras áreas cinzas desta indústria nascente.

“Incertezas legais relacionadas a práticas de custódia, resgates e direitos de propriedade, algumas das quais são atualmente objeto de processos e procedimentos legais.”

Seguindo, o documento também cita a volatilidade de tais ativos. Afinal, em 2022 o Bitcoin despencou cerca de 66%. Já outras criptomoedas como LUNA e FTT perderam quase todo seu valor após seus projetos se revelarem golpes.

Por fim, também aponta para o “risco de contágio” no setor, provavelmente este sendo o alerta mais importante. Afinal, além empresas possuírem várias subsidiárias, levando todas consigo após uma falência, tal quebradeira também pode afetar terceiros “inclusive por meio de empréstimos, investimentos, financiamentos, serviços e acordos operacionais opacos”, algo frequentemente visto no ano passado.

“Práticas de gestão de risco e governança no setor de criptomoedas com falta de maturidade e robustez.”

EUA desenhou “bê-á-bá” das criptomoedas

Quem está neste mercado há mais tempo sabe que a primeira regra é não confiar em ninguém. Ou seja, manter suas criptomoedas em sua própria carteira, saber avaliar os riscos e não cair em promessas furadas.

Portanto, os três órgãos americanos citaram alguns conceitos básicos para bancos que desejam entrar no setor. Sendo assim, o aviso parece uma mitigação de riscos para que o sistema tradicional não seja afetado pelas criptomoedas.

Por outro lado, maximalistas do Bitcoin tentam fazer o mesmo ao separar o Bitcoin de todas outras criptomoedas, como FTT, LUNA e até mesmo o Ethereum. Em outras palavras, todos parecem cansados de pagar a conta por experimentos falhos, como stablecoins algorítmicas e outros modelos financeiros desnecessários.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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