CVM aprova ETF de Solana (SOL), quarta maior criptomoeda do mundo

De acordo com a CVM, novo produto financeiro está em fase pré-operacional, o que indica que já está aprovado seu funcionamento.

A CVM autorizou o primeiro ETF de Solana no Brasil, com o produto financeiro entrando em fase pré-operacional nessa quarta-feira (7). A Solana (SOL) é a quarta maior criptomoeda em valor de mercado e já possui um ETF no Canadá, o Purpose Solana ETF (PSOL), e na Suíça, o 21Shares Solana Staking ETP (ASOL).

A administração do novo ETF estará a cargo da Vortx, para operação de um Fundo de Investimento em Índice de Mercado (FIIM).

Para isso, o produto se chamará “Qr Cme Cf Solana Dollar Reference Rate Fundo de Indice Investimento No Exterior Respons Limitada“. O CNPJ do novo fundo é o 56.043.036/0001-07, conforme protocolo de registro do fundo a que a reportagem teve acesso. A data de registro do fundo ocorreu em 23 de julho de 2024.

No Canadá, o Purpose Solana ETF foi lançado em fevereiro de 2022 e foi um dos primeiros ETFs que permite aos investidores obter exposição direta ao Solana. O primeiro foi lançado pela 21Shares na Suíça em meados de 2021.

Entenda o que significa estágio pré-operacional

Para a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) do Brasil, um ETF (Exchange Traded Fund) em fase pré-operacional é um fundo de índice que já foi autorizado pela CVM, mas ainda não começou a ser negociado no mercado.

Nessa fase, o ETF ainda está finalizando os processos administrativos e operacionais necessários antes de começar a aceitar aportes dos investidores e de ser listado na bolsa de valores.

Durante esse período, o gestor do fundo trabalha na estruturação do portfólio, que deve replicar o desempenho de um determinado índice de referência.

Somente após a conclusão dessa fase e o cumprimento de todos os requisitos regulamentares é que o ETF se torna operacional e começa a ser negociado publicamente, permitindo que os investidores comprem e vendam cotas no mercado.

Novo ETF pode atrair capital estrangeiro

A aprovação sugere que o Brasil está se posicionando como um pioneiro na integração de criptomoedas como a Solana no mercado tradicional de investimentos.

Além disso, demonstra a disposição da CVM em explorar novas fronteiras regulatórias e financeiras, oferecendo aos investidores uma nova forma de exposição a criptoativos por meio de produtos regulados, o que pode aumentar a confiança e a adoção dessas tecnologias.

O estreia da Solana na B3 também pode atrair atenção internacional para o mercado brasileiro, destacando o país como um ambiente propício para inovações e outros projetos.

A Solana é uma criptomoeda concorrente do Ethereum, hoje cotada em US$ 157,13 por unidade, após uma alta de 4,71% nas últimas 24 horas.

Além disso, seu market cap a coloca como a quarta maior criptomoedas do atual momento de mercado, atrás apenas do Bitcoin, Ethereum e Tether. Nos últimos anos, seu ecossistema foi amplamente movimentado por coleções NFTs, contratos inteligentes e jogos em blockchain.

Dados do Mercado Cripto mostram que no Brasil, a Solana é atualmente a quarta criptomoeda mais negociada entre investidores. Ou seja, o novo ETF surge devido a um grande interesse do mercado nacional, colocando o país novamente em destaque mundial.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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