O Bitcoin formou uma “cruz dourada” em seu gráfico no último domingo (27), um padrão considerado de alta. Da última vez que isso aconteceu, o Bitcoin subiu 116%, dobrando de preço em apenas 4 meses e meio.
Em suma, a cruz dourada é formada quando a média móvel de 50 dias ultrapassa a média móvel de 200 dias, ou seja, um indicador de que a demanda no curto prazo está mais alta do que no médio prazo.
Embora algumas pessoas afirmem que essas análises sejam uma espécie de “astrologia”, sem nenhuma comprovação cientifica, é comum que investidores usem essas ferramentas para entender o comportamento do mercado.
Um dos motivos para essas análises serem motivo de chacota é que elas nem sempre são certeiras. Como exemplo, o Bitcoin formou uma “cruz da morte” há dois meses, mas o preço subiu 31% desde então.
De qualquer forma, da última vez que o Bitcoin formou uma cruz dourada, a criptomoeda subiu 116% em apenas 137 dias. Tal alta começou exatamente um ano atrás, 29 de novembro de 2023, e durou até 14 de março desse ano.
Formada novamente no último domingo (27), a nova cruz de ouro representa a crescente demanda pelo Bitcoin nos últimos dias. Como exemplo, os ETFs tiveram entradas de R$ 5 bilhões nesta terça-feira (29) e R$ 25 bilhões no mês de outubro.
Caso a história se repita, isso significa que o Bitcoin poderá chegar a US$ 145.000 nos próximos meses.
Aos analistas, outro padrão que corrobora com a ideia de que a alta do Bitcoin está apenas começando é o rompimento do canal de baixa, também no último domingo (27), onde o Bitcoin estava preso desde março.
Por hora, a única resistência a ser rompida é o próprio recorde de preço, de US$ 73.800.
Por fim, aqueles que não acreditam nesses padrões podem optar por estratégias mais simples. Como exemplo, um investidor já acumulou R$ 1,8 milhão em Bitcoin ao longo dos últimos anos fazendo apenas aportes mensais.
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