Desconhecidos vão impulsionar Bitcoin mais que famosos

Muito mais que especulação, moeda se torna vital para pessoas em países emergentes.

O preço do Bitcoin tem subido nos últimos meses, impulsionado por um movimento de adoção de grandes empresas e personalidades famosas. Segundo a QZ, mesmo que estes famosos abandonem a moeda, os desconhecidos ainda vão impulsionar a moeda digital para novas altas.

Isso porque, a criptomoeda tem ganhado casos de uso em todo o mundo. Seja como reserva de valor ou meio de pagamento, o uso do Bitcoin em 2021 ganha tração, principalmente em remessas entre países.

Precisando da criptomoeda para ajudar suas famílias, pessoas têm buscado ajuda no mercado de criptomoedas. Segundo levantamento, os continentes que mais recebem Bitcoin como remessa são o Africano e a América Latina.

Famosos podem até abandonar o Bitcoin, mas quem precisa da moeda não

São várias as justificativas hoje para prestar atenção no que acontece com o Bitcoin. Para alguns, a moeda digital é um investimento que rendeu muito ao longo dos últimos anos. Neste ponto, o Bitcoin superou milhares de investimentos, com retornos astronômicos.

No entanto, outros precisam da tecnologia para literalmente sobreviver. Além disso, ajudar suas famílias, que podem até morar em outros continentes, a tirar o sustento diário.

Dessa forma, como uma criptomoeda descentralizada que funciona pela internet, o Bitcoin ganha adoção entre vários desconhecidos pelo mundo. De acordo com um levantamento da Quartz, portal de notícias dos Estados Unidos, o Bitcoin pode ser uma das maneiras mais baratas de enviar recursos entre países.

Mesmo com a alta nos preços, que elevou também as taxas de sua rede, a moeda continua ganhando tração entre milhares de famílias. Os principais beneficiados pelo Bitcoin moram no sudeste africano e na América Latina, apontou um estudo da Quartz com dados da Chainalysis.

Regiões do mundo que mais recebem transferências de Bitcoin desconhecidos
Regiões do mundo que mais recebem transferências de Bitcoin – Reprodução/Quartz

Mercados emergentes precisam mais do Bitcoin

Com a crise instalada pela COVID-19, muitos países tomaram medidas que podem ter prejudicado as economias locais. Além disso, a moeda dos países emergentes também continuou em queda em relação ao dólar, levando pessoas a buscarem alternativas.

Um dos países que viram o Bitcoin explodir em casos de uso foi a Nigéria. No país, a Naira já não é mais a preferida da população local para remessas, que agora preferem receber auxílio de parentes no exterior em criptomoeda.

Dessa forma, os casos de uso no comércio local com Bitcoin cresceram nos últimos meses. Esse caso específico pode mostrar que os mercados emergentes são os que mais precisam do Bitcoin hoje.

Cada unidade de Bitcoin custa US$ 67.035,00 na Nigéria, aproximadamente R$ 385 mil. Fora da Nigéria, cada Bitcoin custa US$ 54 mil por unidade, ou R$ 313.322,00, no Brasil

Crescimento de remessas com Bitcoin pressionam bancos centrais

As chamadas moedas fiduciárias, emitidas por bancos centrais pelo mundo, são moedas sem lastro. A confiança neste sistema depende inteiramente da população local, mesmo com governos pressionando com os chamados cursos forçados.

Mesmo assim, a adoção do Bitcoin, principalmente como remessa na África e América Latina, pressiona os bancos centrais, afirmou a Quartz. Desse modo, muitos países preparam regulamentações para o setor, que poderão ser duras para conter o avanço das criptomoedas.

Apesar do revide dos bancos centrais, cabe a população escolher/acreditar na moeda local ou Bitcoin. Na Nigéria, por exemplo, proibir o Bitcoin acabou levando a população a conhecer ainda mais essa tecnologia, cada vez mais preciosa no local.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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