Diddy divide cela com fundador da FTX em prisão famosa por condições “horríveis”

Apesar de serem de mundos diferentes — música e criptomoedas —, ambos compartilham um destino sombrio na prisão, onde os presos enfrentam condições severas.

Dois dos nomes mais polêmicos do entretenimento e das finanças estão dividindo o mesmo teto — só que atrás das grades. O magnata do hip-hop Sean “Diddy” Combs e o ex-bilionário das criptomoedas Sam Bankman-Fried estão abrigados no Centro de Detenção Metropolitana (MDC), em Brooklyn, Nova York.

Segundo fontes próximas ao caso, Diddy e SBF estão em uma mesma cela reservada para réus de alto perfil, conhecida por condições difíceis e falta de infraestrutura, onde cerca de 20 presos aguardam julgamento ou cumprem penas.

Diddy foi preso sob acusações graves de tráfico sexual, extorsão e conspiração. Ele teria usado seu poder para coagir mulheres a participarem de festas privadas e, agora, aguarda seu julgamento após ter o pedido de fiança de US$ 50 milhões negado.

Já Sam Bankman-Fried, o homem por trás do colapso da FTX, está cumprindo uma sentença de 25 anos por desviar bilhões de dólares de investidores para seus projetos pessoais.

Diddy e Sam Bankman-Fried juntos atrás das grades

A curiosa convivência de Diddy e SBF na mesma cela levantou questões sobre o tratamento dado a celebridades e o impacto dos crimes de colarinho branco e abusos de poder na sociedade.

Apesar de serem de mundos diferentes — música e criptomoedas —, ambos compartilham um destino sombrio no MDC, onde os presos enfrentam condições severas.

A prisão, já envolta em controvérsias, foi recentemente alvo de críticas por sua superlotação e falta de pessoal. O ambiente foi descrito como “um inferno na Terra” por advogados de detentos que sofreram abusos ou até mesmo perderam suas vidas no local.

Recentemente, a equipe jurídica de Diddy reclamou das condições “horríveis” da prisão, mas mudou o tom após o MDC se mostrar “receptivo” às necessidades do músico.

No passado, outros nomes polêmicos como o cantor R. Kelly e a socialite Ghislaine Maxwell, cúmplice de Jeffrey Epstein, também estiveram presos no mesmo local.

Apesar da convivência entre esses dois detentos possa parecer improvável, ela revela um elo entre crimes de diferentes naturezas — de abusos sexuais a fraudes financeiras — que afetam tanto a elite da música quanto a das finanças.

A proximidade entre os dois também reflete, de maneira irônica, a queda vertiginosa que ambos experimentaram. Um dia, acostumados ao luxo, ao poder e à fama, agora enfrentam um cenário diferente, marcado pela incerteza e pelas condições degradantes de uma prisão.

SBF, que já residiu em uma cobertura nas Bahamas cercado por um poliamor controverso, e Diddy, que construiu um império na música e nos negócios, agora estão unidos por crimes que mancharam suas trajetórias.

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